Porcelana, de repente, lembrou que estava com fome, e começou a bater na porta.
– Ô! Tem alguém aí?
Sua voz causou irritação em alguém que estava no outro lado. Porcelana ouviu o descontentamento e olhou pela fechadura quem era. Viu alguém alto, largo, que vestia belas roupas que o deixavam bem elegante. Do seu lado estava como se fosse um primo, parecido em algumas características. Não o conhecia.
– São os guarda-costas do rei? – perguntou-se Porcelana. E começou a gritar: – EEEII, TEM COMIDA AQUI NÃO?
Aparelhado virou-se para Amaldiçoado.
– Não somos só nós que não almoçamos. – riu.
– Pois é... – Amaldiçoado odiava ter que ouvir aquela voz de novo, ainda mais gritando.
Bernardo, o rei, ainda curioso e intrigado com a situação do seu sobrinho, virou-se para a porta, e ordenou com toda sua autoridade de rei:
– SILÊNCIO! Não sabe se comportar, menina?
Logo Porcelana ficou quieta. Bernardo suspirou.
– Às vezes me pergunto porque Caramelo não herdou a mente de Linda. – disse, com um semblante triste. – Ela é tão mais responsável, racional, cuidadosa...
– Onde está Querido? – perguntou Amaldiçoado.
– Não aguentou ficar no mesmo cubículo que essa menina e saiu pra algum lugar.
– Ela é tão chata assim? – Vinícius se espantou.
– Você não faz ideia. – Amaldiçoado suspirou, apesar de ninguém ali entender como ele tinha tanta convicção do tamanho da chatice de Porcelana.
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A Cidade do Sol
Science FictionEm um continente que só chove, o sol é a única esperança. Desde que os céus fecharam, as vidas dos habitantes de Belarus se tornaram frias e sem sentido. Numa busca desesperada por propósito, adolescentes começam a desenvolver o que chamam de "maldi...