Bendito acordou dentro de uma das árvores de sol. Ele lembrara do momento em que caiu junto com a Cidade do Sol, e da luz forte que o desenho irradiou. Solark poupara Bendito da destruição, o transportando para uma das árvores enquanto a barreira das nuvens era desfeita.
O jovem desceu, ainda tonto pelo sonho que tivera, e pisou os pés no chão. Ainda vestia a roupa simples do velhinho. Lembrando dele, olhou para cima. Havia uma mistura de rosa, azul, amarelo e laranja. Bendito admirou tudo aquilo boquiaberto, encantado com as tantas cores que o céu podia ter. As nuvens flutuavam em direção a algum lugar, e o sol, subindo pelos céus, irradiava sua tão calorosa luz, dando vida e cores a todas aquelas vidas que por tanto tempo tinham clamado por seu retorno. Bendito sorriu.
Belarus parecia muito mais bonita iluminada pelo sol.
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A Cidade do Sol
Ficção CientíficaEm um continente que só chove, o sol é a única esperança. Desde que os céus fecharam, as vidas dos habitantes de Belarus se tornaram frias e sem sentido. Numa busca desesperada por propósito, adolescentes começam a desenvolver o que chamam de "maldi...