141 - Destino.

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Depois de comer um grande e belíssimo pão com ovo, Bendito ficou sentado na cadeira, observando a sala. Ela era ampla, tinha um grande tapete oval no meio, com listras laranjas e vermelhas. Um sofá descansava na parede em frente a porta, e do lado esquerdo da porta havia uma parede aberta no meio, com uma bancada, e no lado da parede, um umbral que abria o corredor. Na parede da porta, tinha duas janelas muxarabis, que deixavam a luz do sol entrar. Já era fim de tarde.

– Deve ter sido o destino que te trouxe até aqui. – disse o velhinho, observando o meio monstro da bancada da cozinha. – Porque a árvore de espelhos desenha um sol de raios de luz logo no início da manhã, e só quem fica no meio dele que consegue chegar até essa nossa Wittgen dos céus.

– E o que acontece com quem não fica no meio?

– Vai pra qualquer lugar dentro da Éurpa. Qualquer lugar.


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