132 - Jardineiro.

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O jardineiro estava cuidando de uma das plantas que tinha em casa quando o rei chegou no umbral da sua humilde residência.

– Bom dia, Jorge! – disse o rei, com um largo sorriso.

– Bom dia, seu rei! – ele fez uma reverência.

– Você ainda lembra como se dirige?

– Claro. Nunca esqueci. – ele também sorriu.

– Pois então está ótimo. Você me faz um favor?

– Faço até dois.

– Vai tu e um moço que eu vou mandar contigo pra uma vila que está surgindo nas praias do Oeste? Não irei te pagar, quero que vá como voluntário.

– Voluntário pra quê?

– Saiba de como estão as coisas por lá e se precisam de ajuda. Eu quero ajudar os meio monstros a terem um lugar bom pra viver.

– O senhor é muito bondoso. – ele abaixou os olhos, sorrindo.

– É o mínimo que posso fazer por essas pobres almas, no lugar onde estou. E como não posso ir para lá, mando tu. Aceita?

– Nunca recusaria uma proposta do senhor.

– Pois se apronte. Daqui a pouco você irá, vou encher o tanque.


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