Visando não gerar nenhum tipo de gatilho emocional, oriento aos leitores que são sensíveis a conteúdo sexual abusivo e violência explicita a não lerem este capitulo. Aos demais boa leitura!
Laura
Algumas horas após a saída do Coringa ouvi baterem na porta, levantei do sofá na maior preguiça e fui atender, fiquei surpresa quando me deparei com C4.
- C4, o que aconteceu?
- Coringa pediu pra te buscar.
- Ele não me falou nada.
Olhei no celular e não tinha nenhuma mensagem.
- É parada responsa, bora logo.
Fiquei meio receosa, C4 era do CV mais ele quem queria me matar aquela vez, entrei no carro dele no banco de trás e as portas foram trancadas, achei aquilo um tanto estranho.
Tínhamos saído do morro e parece que já fazia horas.
- Onde é esse lugar? Já saímos do morro faz tempo.
- Vou levar você passear princesa.
- C4 tu falou que ia me levar até o coringa.
- E o bom da história é que tu acreditou.
O desespero começou a tomar conta de mim, tentei abrir a porta desesperadamente mais sem sucesso.
- Pra onde tu tá me levando?
Falei desferindo socos em suas costas e só senti o impacto da sua arma contra minha cabeça.
- Cala a boa sua vadia do caralho, senta esse rabo ai ou eu te mato aqui mesmo.
Me encolhi no canto sentindo o sangue quente escorrer por minha testa, percebi que havíamos passado pela barreira de algum morro mas não faço ideia de qual, rodamos por algumas ruas e paramos em um barraco mais afastado, no fundo já dava pra ver um matagal.
C4 abriu a porta do carro e me tirou de lá com tudo, fui arrastada pra dentro do barraco e jogada em um quartinho sujo encima de um colchão cheio de poeira, o lugar era fedido e só tinha uma janelinha minúscula já perto do teto.
C4 passou pela porta acompanhado de mais 4 homens, um deles trazia consigo uma câmera.
- C4 o que você vai fazer?
- Você é uma traidora e tu sabe o que acontece com traidor.
- Você não pode fazer isso, não tem ordem do Faccine.
Eles se entreolharam e gargalharam.
- Foda-se Faccine e suas regras de merda, por mim já teria enfiado uma bala nessa tua cabeça.
Um deles veio em minha direção, tentei fugir mais fui encurralada pela parede.
- Fica longe de mim.
- Cala boca piranha.
Senti meu rosto arder com o tapa que levei.
- Vai tira a roupa.
- C4 por favor...
- ANDA CARALHO!!
Comecei a chorar ainda mais e fui tirando a roupa lentamente enquanto eles filmavam e riam.
- Se liga Gancho, a vadia do Coringa é gostosa.
C4 comentou chegando perto de mim arrancando meu sutiã.
- Por favor parem com isso, eu não fiz nada pra vocês.
Falei chorando e ele segurou meu queixo apertando com força.
- Ah, mais vai fazer, se liga vou te apresentar um parça meu.
Ele pegou uma Glok cromada e passou o cano dela no meu rosto.
- Agora eu quero que você olhe pra câmera e faça igual tu faz no arrombado do teu dono.
- C4 por favor...
- É bom você caprichar Laurinha, e se eu não gostar pode ser que meu parceiro goze.
As lagrimas queimavam meu rosto tornando meus soluços mais altos.
- AJOELHA VADIA!
Fiz o que ele mandou e coloquei aquele cano frio em minha boca começando os movimentos de vai e vem.
- Eu sabia que tu fazia direitinho, 2K pega ela e segura firme.
Na mesma hora fiquei em alerta me desesperando ainda mais.
- Não C4 isso não, me mata logo, por favor eu imploro.
Ele e o outro cara tiraram as roupas e vieram em minha direção, tentei me debater mais fui atingida com um murro no rosto. Os quatro revezavam, enquanto dois me seguravam o outro me penetrava sem dó, as vezes me desferiam socos pelo corpo ou colocavam seus membros em minha boca, eu já não tinha mais forças para resistir ou gritar, apenas fechei meus olhos torcendo para que aquilo acabasse logo.
Quando finalmente terminaram um deles me fez ficar de joelhos novamente puxando meus cabelos com força inclinando minha cabeça para trás, C4 e o outro cara batiam com seus membros nojentos no meu rosto me causando enjoo.
- Ai Coringão, você não me contou que sua vadia gostava de levar surra de rola.
Eles riam e comemoravam entre si, desligaram aquela maldita câmera e os três homens saíram deixando apenas eu e C4.
- Presta atenção sua cadela, a tua sorte é que o 157 quer pagar uma grana por tu, se não eu ia fuder com você até enjoar e mandar entregar só os teus pedaços pro arrombado do teu dono.
Fui jogada contra a parede batendo minha cabeça com tudo causando uma dor terrível, me encolhi tentando tapar meu corpo sentindo nojo de mim, passei a mão diversas vezes pelo rosto sentindo vontade vomitar, deitei naquele colchão e fiquei ali rezando de olhos fechados, queria que tudo isso não tivesse passado de mais um pesadelo.
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Paz Justiça e Liberdade
General FictionLaura uma menina órfão de mãe e abandonada pelo pai, foi criada por seu tio Roberto, um dos chefes do Primeiro Comando da Capital. Obrigada a cursar medicina contra sua vontade para trabalhar em uma penitenciaria dando apoio aos membros da facção...