Laura uma menina órfão de mãe e abandonada pelo pai, foi criada por seu tio Roberto, um dos chefes do Primeiro Comando da Capital. Obrigada a cursar medicina contra sua vontade para trabalhar em uma penitenciaria dando apoio aos membros da facção...
Já havia se passado um mês desde que tudo aconteceu, nesse meio tempo Coringa cuidou de mim me dando todo apoio possível. Terminei a pintura que eu estava fazendo na sala de treinamento e já fazia planos para procurar uma nova parede para explorar. Não quis voltar a trabalhar no postinho, as vezes atendia alguém de emergência mais voltar lá não era uma opção, aquele lugar querendo ou não me trazia lembranças ruins e eu queria fazer o possível para deixar tudo pra trás. Aquele dia da festa também foi a ultima vez em que vi Faccine, ele desapareceu, confesso que até senti sua falta pois querendo ou não, ele se arriscou muito por mim.
Voltei a treinar com Coringa e estou ficando cada vez melhor em defesa pessoal e tiro, depois do que aconteceu achei essencial saber me defender melhor.
Coringa não esta me deixando muito tempo sozinha, Carla vem aqui toda semana, ela esta estudando, conseguiu um trabalho bacana e me parece que aquele coração foi finalmente preenchido por alguém, não queria que fosse assim, por mim ela ficaria com Felipe mais infelizmente a ignorância dele falou mais alto.
Hoje o dia tinha amanhecido lindo, estava um pouco frio e eu adorava esse clima, fiz um chocolate quente pra mim e decidi me sentar na calçada junto com os meninos da segurança, nesse período passei a conhecer melhor as pessoas que me arrodeavam, cuidado nunca é demais.
Cumprimentei os meninos que estavam ali e me sentei tomando meu chocolate e ouvindo as histórias uma mais mentirosa que a outra que eles contavam.
- Na rua uma hora dessas dona Laura?
Sorri sem encarar quem falava comigo, conhecia aquela voz muito bem e seu perfume era inconfundível.
- Resolveu aparecer?
Finalmente me levantei encarando quem me perturbava uma hora dessas da manhã.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Muitos problemas para resolver.
Entrei em casa sendo seguida por ele e fomos até a cozinha, servi um café para nós e me sentei encarando seus olhos.
- Pensei que nem voltaria mais.
- Eu sempre volto Laurinha, estive de olho em você todo esse tempo.
- Me vigiando é?
- Claro, digamos que você é meu problema favorito.
Falou sorrindo.
- Que problema eu causo pra você? Nem de casa eu saio.
- Se eu te contasse tu não acreditaria.
- Sei, mais agora falando sério, veio fazer o que aqui?
- Vim ver como as coisas estavam, Coringa esta crescendo cada vez mais estão de olho nele.
