Faccine
Coringa acabou de se enfiar em uma guerra sem fundamento, minha intenção não era chamar atenção do BOPE, eu iria investigar tudo o que eles queriam e como chegaram até a Carla, seria uma morte limpa e mais uma vez cairia na culpa da sociedade violenta.
Mas pelo visto o PCC estava por trás disso, e quando diz respeito a eles Felipe perde todo o juízo que ele nem tem, Roberto vem me dando muita dor de cabeça nos últimos tempos. Fui obrigado a tirar Laura do morro, vão entrar naquele lugar derrubando tudo para pegarem o corpo do rato deles e eu não a quero lá dentro, se precisar saio até do estado, Roberto nunca mais vai por aquelas mãos sujas dele em Laura.
...
Já fazia algum tempo que tínhamos chegado em meu apartamento, Laura estava na cozinha preparando o almoço, eu disse que não era necessário, mas ela insistiu falando que precisava se distrair.
Me aproximei do seu corpo pelas costas e coloquei minhas mãos em sua cintura, ela se assustou com meu toque e se virou bruscamente.
- Caramba não faz isso, quase me mata de susto.
- Tá pensando em que?
- Só preocupada com o Coringa, tenho medo do que podem fazer.
- Relaxa, eu já mandei mais de 100 homens pra lá, ele tem uma boa ajuda dos aliados, vai ficar tudo bem.
Ela fechou os olhos e inclinou a cabeça para trás, parecia cansada, afundei meu rosto entre seus cabelos dando beijos molhados em seu pescoço.
- Leonardo eu preciso fazer o almoço.
- Não precisa não.
Falei fazendo uma trilha de beijos até a sua boca tomando seus lábios por inteiro, pressionei meu corpo contra o seu preenchendo todo espaço entre a gente fazendo ela sentir o quanto eu estava excitado.
- Faccine a gente precisa parar.
Falou ofegante contra minha boca.
- Confia em mim, eu prometo que não vou te machucar.
Desliguei o fogo que estava aceso pegando-a no colo e levando até o quarto, ela se sentou na beirada da cama e ficou me olhando de um jeito diferente, tirei minha camisa e em seguida o cinto sem quebrar nosso contato visual, abri o zíper da calça e me aproximei dela, levei uma das mãos até sua nuca e puxei-a para mim, fui descendo as alças do seu vestido lentamente até que ele caísse sobre seus pés.
- Você é perfeita.
- E... eu não sei se consigo.
- Está tudo bem. - Segurei seu rosto entre minhas mãos. - Eu prometo que vou fazer ser bom pra você.
- Todos os contatos íntimos que tive com homens foram horríveis.
- Eu sei, mas eu posso mudar isso, me deixa mudar.
Acariciei seu rosto suavemente.
- Eu... deixo você mudar.
Laura
Seus olhos transbordavam luxuria, me assustei quando minhas costas foram de encontro ao colchão, Faccine se deitou sobre mim me deixando totalmente submissa aos seus toques firmes e precisos, passei minhas mãos por todo seu peitoral sentindo a perfeição do seu corpo.
Era sensações totalmente novas, não queria que parasse, ele se livrou do restante de nossas roupas me deixando nua sob seu olhar.
- Ah Laurinha, se você soubesse o quanto eu esperei por isso.
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Paz Justiça e Liberdade
General FictionLaura uma menina órfão de mãe e abandonada pelo pai, foi criada por seu tio Roberto, um dos chefes do Primeiro Comando da Capital. Obrigada a cursar medicina contra sua vontade para trabalhar em uma penitenciaria dando apoio aos membros da facção...