trinta: insanidade

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oi! td bem com vcs? só para avisar que não estou perto de concluir a história, e vou sim terminá-la, mas provavelmente vou demorar ainda um bom tempo... então espero mt que possam me apoiar e acompanhar até lá! mt obrigada sempre pelas leituras, estrelinhas e comentários <3 boa leitura, bjs~~~~




Kim Sungwoong caminhou pelo corredor da casa vazia até a porta de entrada. Ao abri-la, encarou Park Jimin do outro lado, o cabelo descolorido em algum tom confuso de loiro, usando óculos escuros e roupas que normalmente não vestia.

Depois de o bailarino ter insistentemente pedido para conversarem, Sungwoong resolveu ceder e deixá-lo vir até sua casa à noite. Agora que finalmente estava ali, no entanto, o homem não estava mais certo de que queria ter uma conversa.

— Por que está vestido assim? E o que fez com o cabelo? — perguntou, encarando os fios loiros.

— Sempre quis pintar o cabelo de loiro e, agora que não estamos mais juntos, posso fazer o que quiser — Jimin deu de ombros em tom de brincadeira e passou os dedos por entre o cabelo, arrastando a franja para trás em um movimento que exalava um grau de autoestima que Sungwoong não se lembrava de ter visto antes. — Estou parecendo um daqueles idols pelos quais os fãs morreriam.

Sungwoong sorriu, percebendo como havia algo diferente até mesmo no jeito de Jimin falar.

— Por que quis vir me ver se está comemorando o fato de termos cortado relações?

— Então você achou que eu viria hoje para implorar que voltássemos? — o bailarino deu uma pequena risada sugestiva, passando por ele e entrando em sua casa de uma vez. — Se me queria de volta, não deveria ter terminado comigo, em primeiro lugar.

Jimin tirou os sapatos, calçou um par de pantufas e andou sozinho até a sala. Ele não havia esquecido a planta daquela casa desde que fora levado por Taehyung. Sungwoong o seguiu em silêncio — apesar de ter todos os motivos para estar irritado, na realidade estava se divertindo com aquela cena.

Qual era o personagem e qual era o verdadeiro Park Jimin? Quando era seu submisso e exibia certos traços de personalidade vulneráveis, apenas para receber elogios e presentes, ou aquela nova forma que mostrava — altiva, presunçosa; tão seguro de si que facilmente irritaria as pessoas ao redor?

O bailarino se jogou em uma das poltronas de couro, iniciando uma conversa direta.

— Por que não me contou que tinha outro filho além do Seokjin?

Sungwoong soltou uma risada, enchendo um copo com uísque e sentando-se do lado oposto a Jimin.

— Isso teria feito diferença para você? — perguntou e tomou um gole de sua bebida. — Você só resolveu sair com Taehyung pelas minhas costas porque achou que ele não era meu filho?

— Não foi o que eu quis dizer.

— Então o que quis dizer? Veio até aqui para quê, Jimin?

O bailarino olhou para o lado, parecendo desinteressado — ou incomodado — em manter contato visual.

— Você acha que ele sabe sobre nós dois?

— Eu me admiraria se houvesse algo que Kim Taehyung não sabe — Sungwoong balançou a cabeça.

Jimin ficou em silêncio, afundando na poltrona. O homem voltou a beber.

— O que há de tão errado nele? — perguntou o mais novo, de chofre.

— O quê?

— O que tem de tão errado em Taehyung para você nunca ter falado sobre ele? — Jimin o encarou outra vez. — O que há de tão errado nele para você e Seokjin viverem como se ele não existisse? Sei que você não o odeia por gostar de homens... então qual é o problema dele?

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