aviso: este capítulo contém violência, shibari e talvez algo bem imoral. Pode ser pesado para algumas pessoas, então tomem cuidado (ou seja, aqui tem sexo violento entre o que não se sabe *ainda* se são ou não irmãos, então se você não se sentir confortável, sinta-se à vontade para pular essas partes — só aviso que este capítulo tem algumas coisinhas sobre a personalidade dos personagens pro resto da história).
A luz do carro iluminou o muro da casa e aos poucos chegou ao portão, delineando o corpo de Jeongguk, que estava sentado ali à frente, com as coxas contra o peito e a cabeça enterrada nos joelhos.
Taehyung se perguntou há quanto tempo ele estava ali e, inspirando profundamente, desligou o carro e saiu dele.
O jovem ergueu o rosto ao ouvir a porta bater, parecendo cansado, e se levantou na mesma hora. Aproximou-se, visivelmente ansioso, mas Taehyung deu um passo atrás, não querendo chegar perto demais.
— A sua mãe sabe que está aqui?
Jeongguk parou, sem responder.
— Por que está aqui? — perguntou o mais velho.
— Eu... queria falar com você, mas você me evita há duas semanas... não atendeu minhas ligações, bloqueou minhas mensagens... fingiu que não estava em casa quando vim aqui.
Taehyung respirou fundo e colocou as mãos nos bolsos.
— Não entendeu o que isso significa?
O outro balançou a cabeça em negação, pegando sua mão.
— Você devia ir para casa, Jeongguk — Taehyung o repeliu, mexendo as mãos fortemente. — Estou te dando essa chance.
— Chance do quê? — Jeongguk o encarou.
— De se livrar de mim antes que as coisas fiquem piores.
— Piores? — o jovem franziu a testa. — Por que diz isso?
O escritor não respondeu.
— Vamos conversar! — Jeongguk insistiu.
Taehyung se curvou levemente para a frente, aproximando seus rostos.
— Não venha atrás de mim outra vez. Entendeu?
— Não, eu quero conversar com você...
— Mas eu não. — Taehyung passou por ele, caminhando até o portão de sua casa. Ao abri-lo e adentrar o jardim, Jeongguk o surpreendeu, entrando e segurando seu pulso.
— Espere. Por favor, espere.
Eles se encararam em silêncio.
Com as mãos inseguras, Jeongguk segurou o rosto de Taehyung, que, cansado, fechou os olhos e inspirou profundamente, procurando por palavras para mandá-lo embora de uma vez. No entanto, nenhuma palavra saiu por sua boca, e o mais novo se aproximou mais, encostando suas testas. O movimento leve e agradável de fricção feito por Jeongguk provocou no coração de Taehyung algo estranho. Ele não se lembrava de algum dia ter experimentado uma sensação como aquela, tão quente e tranquila. O instinto lhe disse para se afastar, mas o calor da testa do jovem violoncelista contra a sua era como um ímã, prendendo-o bem perto. Embora soubesse que devia se afastar, o escritor não conseguia impedir que aquela situação avançasse, e antes que pudesse resistir, Jeongguk encostou seus narizes carinhosamente, e deslizou a boca até a sua, beijando-o com delicadeza.
Sem pensar, Taehyung retribuiu o beijo, segurando seu rosto de volta e diminuindo o espaço entre seus corpos. Não era capaz de resistir nem de se manter longe.
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Furor
Fanfiction[taekook | dark] Não cace sua presa: atraia‐a. Monte seu jogo, mexa suas peças, controle cada jogada e não se deixe enredar. Mas se isso acontecer, não hesite - destrua o que tiver de destruir e vá embora. ・・・・ Kim Taehyung perdeu sua adolescência e...