Como os outros encapuzados saíram e eu não sabia o motivo, deixaram o caminho livre para nós. Eu e Junior saímos de fininho pela escada a tempo de ver os meninos na jaula se moveram desconfortáveis.
— Meu Deus, eles sequestraram todos os garotos! — sussurrou Junior assustado, ele ainda não havia visto os seus alunos presos.
— O que vamos fazer Junior?
Eu perguntei para ele pois era ele quem sabia dessas coisas de estratégias. Desde o começo de tudo entre nós eu sempre percebi que o Junior era quem tomava o controle da situação toda, e eu não teria nenhum problema em seguir mesmo que não desse certo, eu estaria com ele.
— Não — ele disse — eu quem pergunto para você: " O que vamos fazer Gui?" Você viu tudo isso, sabe o que está acontecendo. Você diz e eu só vou com você. Esqueceu que eu quero começar algo com você acreditando em você, acreditando na gente.
Eu sorri para ele, mas não podia negar que ver o Junior só de cueca e segurando uma arma era a coisa mais incrível que já vi na minha vida. Ele veio para a floresta todo fardado para no final ficar apenas de cueca.
— Certo, eu sou do tipo que curte o improviso. Do mesmo jeito que fiz com o Quintamante — eu disse — agora você só precisa fazer as coisas que digo.
— Não podemos trocar tiros aqui dentro, ou podemos acabar acertando nos garotos — Junior me alertou.
Isso era verdade, o pior que meu improvisso era basicamente este. Mas...
— Me segue. — Eu disse.
Descemos as escadas com as armas na mão. Eu fiz o mesmo percurso que havia feito em direção a jaula do Ladislau. Bom, pelo menos consegui completar o meu plano de trazer o Junior.
— Ladislau — Chamei.
Ele me olhou.
— Conseguiu abrir a jaula?
— Todas...
— Como?
Nossa conversa era baixa e atenciosa.
— Eu abri a minha e em seguida fui passando as chaves para os acordados.
Então todos estavam acordados e cientes do que estava acontecendo. Ótimo, isso já ajudava muito em questão de agilidade.
Houve tiros e passos até que vários encapuzados correram para tentar ver o que era. Estava vindo de fora do galpão. Era uma distração, não que eu estivesse esperando isso mas se apareceu.
— Estamos sendo atacados por alguém! — algum dos encapuzados disse.
Então eu me lembrei do Maxuel e do Otávio, se o Quintamante não tiver conseguido pegar eles, acho que a distração vinha deles, e talvez do Marcelo e do Paulo.
— Conseguem sair? — Perguntei ao Ladislau, ouvindo o barulho de tiros se intensificar.
Houve um assobio por parte do Ladislau e o barulho de jaulas se abrindo era ouvida em todo o galpão. Os garotos estavam saindo. O assobio era como um aviso de liberdade.
— Junior, agora você dar as ordens para seus garotos e vamos atacar.
— VENHA TODOS COMIGO! — disse Junior falando com os garotos.
Era de se tirar o chapéu para o Junior correndo loucamente como um atleta, só que segurando uma arma na mão e só de cueca, isso era algo impagável, eu acompanhei ele. Os garotos ouviram o grito do Junior e seguiram ele.
Os guardas encapuzados viram aquela confusão do lado de dentro e saíram para ver o que estava acontecendo, mas foi um erro, mesmo que estivessem armados só eram cinco homens enquanto o resto estava do lado de fora resolvendo o problema que aconteceu por lá.
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GAY NO EXÉRCITO (não revisado)
Lãng mạnirei contar a minha experiência no exército, e como eu me relacionei com um garoto de lá, tivemos diversos momentos juntos; sexuais e violentos, mas no fim, a gente...