duas histórias e uma diferença

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Quando eu era criança estava brincando com minha prima uma certa tarde no quintal da minha casa. Nesse dia, somente o meu pai estava em casa assistindo um jogo depois de voltar do segundo trabalho que era uma fábrica de sofá.

Eu deveria ter uns onze anos de idade ou dez e minha prima um ano mais nova do que eu dependendo da minha idade. Eu brincava com ela de boneca.

Mas não era uma daquelas bonecas de plástico da Barbie que vem com vestido e um namorado. Eu não queria ser visto segurando uma boneca daquelas, então eu fazia as minhas próprias bonecas com esponja de sofá. E sim, as esponjas eu pegava do trabalho do meu pai quando ele me levava para acompanhar ele ou quando ele trazia esponja para ser usado para tomar banho ou lavar louças.

As bonecas que eu fazia eram bem legais. Eu colocava cabelo, fazia roupas e usava pasta de dente como copinho, e tampas de cerveja que eu e minha prima pegávamos na frente dos bares quando estavam fechados. Eu adorava fazer aquilo com minha prima por que ela nunca se importou com o fato de um menino estar brincando de boneca quando deveria está jogando bola ou correndo com uma pipa.

Eu e minha prima tínhamos uma ligação incrível. E nós também tínhamos um segredo.

Quando terminamos de brincar até cansar, ficamos com vontade de ir dormir. Eu chamei minha prima para dormir no quarto comigo. Passamos pela sala onde meu pai estava assistindo e entramos no meu quarto e deitamos na cama.

Naquele momento a gente sentiu uma vontade de fazer algo sexual um com outro, que quase todo primo ja sentiu. O que é algo estranho porque se eu brincava de boneca eu não deveria gostar de meninos? Ou sentir interesse por meninos, mesmo sendo apenas uma criança?

Quando eu fiquei adolescente eu realmente pensei sobre isso por vários dias, eu e minha prima nunca mais nos olhamos com olhares sexuais apesar de ainda termos aquela ligação incrível.

Então eu deixei que minha prima subisse em cima de mim e ficasse sobre meu pau que estava tão duro como nas vezes em que eu acordava com vontade de querer mijar, só que naquele momento eu nao estaca com vontade de fazer xixi, mas algum coisa queria sair do meu pau e não era mijo. Naquela época, eu sabia o que era fazer sexo porque ouvia meus pais gemendo quando eles  achavam que eu estava dormindo. E por horrível que pareça eu ficava excitado ouvindo aquilo, e eu era só uma criança.

E eu nem sabia o que era esperma.

Foi um amigo do meu primo que desconfiou o meu jeito "interessado por garotos" e descidiu me falar sobre o que "saiu do pau dele quando ele estava lavando o pau, depois de ter completado 15 anos de idade". E óbvio que esse tipo de assunto para mim era como ver desenho animado. Mas ele não só falou ele me mostrou. E isso foi na casa da minha avó em um final de tarde quando não tinha ninguém no quintal.

Ele me levou para o fundo do quintal, atrás  de alguns tijolos que eu gostava de brincar. Ele começou a fazer movimentos repetitivos no pau dele que ao meu ver era maior que o meu. Ele disse "fica olhando"  e eu não sabia se era para o  que ele estava fazendo ou se era para saber se ninguém poderia aparecer. De qualquer forma, eu fiquei olhando mas para ele, o pau para o pau dele. Algumas vezes ele colocava cuspe e eu ficava atento.

Em algum momento eu desviei o olhar e quando retornei vi que havia um líquido branco saindo do pau dele. Ele apenas continuava com os movimentos.

— Então, é  isso que engravida mulher — ele disse.

— Como eu faço para tirar do meu também? — eu perguntei e se voltasse no tempo, acho que teria menos de dez.

— Vai tentando.

E foi que eu fiz no banheiro, mas nunca saia nada. Sobre tudo isso, a minha prima continuou se esfregar sobre mim, e eu não esperava que saisse alguma coisa do meu pau, para falar a verdade eu nem esperava que saisse. Só achava aquilo interessante, como brincar de boneca. que meu pau era a minha boneca, e naquele momento...eu gosta de meninas.

E então por horas fazendo isso, a porta do meu quarto se abriu e meu pai nos pegou no flagra.

Mas...

Invés de gritar, ele apenas ficou observando na porta a gente com atenção. A minha prima saiu de cima de mim meio horrorizada, afinal o que o meu pai iria pensar dela.

Passaram-se cinco segundo que pareceram eternos, até o meu pai fechar a porta novamente e sair.

Eu minha prima tivemos que fingir que estávamos dormindo até de fato dormir com medo de ele ter saído para pegar algo para nós bater. Ou pelo menos nos separar, afinal oque esperar de duas crianças sozinhas e desconfiadas e pegas no flagra.

A gente tinha quase certeza que ele nos pegou fazendo coisas que não éramos para está fazendo por causa da nossa idade. Ou será que ele viu, isso a gente nunca saberia dizer.

Depois de anos eu até pensei que fosse um surto meu, mas eu brincava de boneca e eu gosto de meninos e mesmo isso não tendo alguma relação com ocorrido eu tinha quase certeza que as duas coisa tiveram alguma relação comigo mesmo.

E então, depois de anos, e tinha um amigo e eu resolvi levar ele para o meu quarto para ficarmos pelados um para o outro depois de uma aposta. Nesse dia, não tinha ninguém em casa. No começo era engraçado ficar tirando a roupa e fazendo todo o drama em meio as risadas, porque parecia que era o que queriamos fazer desde o começo. Porém, eu estava definitivamente interessado em saber como era o pau do meu amigo, assim como ele também queria saber como era o meu.

Então tiramos nossos calções e nossas cuecas e ficamos pelados. Eu e meu amigo ficamos pelados constrangidos, mas definitivamente excitados em ver o pau um do outro.

— Pega aqui — disse meu amigo.

— Só se tu pegar no meu — eu respondi querendo pegar no pau do meu amigo na primeira possibilidade.

Ele pegou e eu também peguei e ficamos apertando o pau um do outro. Expondo a cabeça vermelha um do outro até que ficasse duro em nossas mãos...

— Tu chupa e depois eu chupo — meu amigo disse.

— Não, tu chupa primeiro e depois eu chupo — eu disse, não queria ferir a minha heterossexualidade ferida, mesmo não conhecendo isso no momento, mas sempre queríamos nos proteger por medo de não parecemos tão homens.

Meu amigo abaixou-se e colocou o meu pau na boca. Era uma sensação engraçada e estranha e levemente nojenta, mas eu ainda estava duro, correto? E quando ficava assim era porque eu estava gostando.

— Pronto agora me chupa  — disse meu amigo se erguendo.

Eu me abaixei também e coloquei o pau do meu amigo na boca. Meu cérebro me enviou uma mensagem de que aquele gosto que eu sentia era o gosto do meu amigo. Não era um gosto nojento, até porque ele estava limpo, mas eu diria que era um gosto de "adrenalina, parceiria, amizade e suor, porque ele estava suado" ainda assim, era um "gosto de amigo".

E então a porta do meu quarto foi aberta de repente. E meu pai me viu com a boca no pau de um garoto.

— QUE PORRA ESSA GUILHERME!

Ele gritou muito e meu amigo vestiu a minha cueca por engano e eu a dele, só fui perceber isso depois de ir para o banheiro chorando depois de ter apanhado feio para o meu pai que me viu fazendo coisas erradas com meu amigo. Um garoto, não era uma garota, não era minha prima, ele não fechou a porta dessa vez.

Quando eu finalmente fiquei adolescente. Eu voltei a repensar sobre o que fiz com minha prima naquela tarde e com meu amigo. A única diferença da minhas relações era com uma garota e  o outro era um garoto. E a única semelhança era que os dois momentos foram pegos pelo meu pai que fingiu não ver em um e me bateu até sangrar no outro.

Eu confirmei para mim mesmo que meu pai havia me pegado com minha prima. Ele só não comprou que viu, mesmo eu confirmado essa dúvida ou não fez nada porque não queria estragar um momento sexual do filho dele com uma menina que era a minha prima. As vezes eu me pergunto se meu pai já falou sobre isso com os amigos. Se pegou o filho dele comendo a priminha.

GAY NO EXÉRCITO (não revisado)Onde histórias criam vida. Descubra agora