flagra: dois garotos no Quartel

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Agora que eu e Junior estávamos bem, decidimos que não iriamos morar juntos por enquanto. Isso porque eu pedi para ele que deveria ser assim. Óbvio que ele não queria, mas eu convenci ele por medo de algo não dar certo entre nós.

Mais um dia no quartel, e eu teria que ficar até o outro dia. Dayane não estava, eu fiquei para cuidar dos problemas que quase não aconteciam no quartel. Ainda que o garoto que bebeu e brigou na floresta ainda estava de cama.

— O que aconteceu? — ele perguntou quando me viu analisando as informacões manuscritas na prancheta, ele não desmaiou ou coisa do tipo, porém as vezes que venho ver ele sempre estava dormindo.

— Você bebeu e brigou — eu disse com simplicidade.

— Eu vou ser expulso? — ele perguntou.

— Não — respondi sem olhar para ele, me sentindo cada vez mais adulto.

Meu Deus, por que os adolecentes estavam me entediando?

— Foi você quem falou comigo uma certa vez, não foi? — ele me perguntou.

Eu resolvi olhar para ele. Então eu me lembrei que era o mesmo garoto que havia me dito que viu vultos passar pelo corredor do quartel.

— Foi sim, por quê?

O garoto pensou um pouco, acredito que ele estava pensando se diria ou não para mim.

— Nada não.

Para chegar o fim da tarde foi algo muito lento, isso porque eu estava cuidado de vários garotos que estavam ganhando machucados por estarem treinando ou se machucando por bobagem. Eu tinha muita coisa para fazer no horário da noite. Resolvi adiantar trabalhos de amanhar.

Então recebi uma mensagem da Dayane:

vc ainda está acordado?

Eu respondi.

estou.
pq?
estou adiantando alguns trabalhados para amanhã.

Dayane:

blz.
amanha estarei aí.
mas vc pode dormir se quiser.

Ah e ela não tem nação do quanto eu quero dormir. Me levantei para beber água. Não sei porque mais eu adorava caminhar pelas noites. Como eu já conhecia os corredores do quartel me senti despreocupado.

Quando eu entrei no corredor que me leva a área de bebedouros, me surpreendi com a presença de Junior.

— Que susto!

— Se assustou porquê? — ele sussurrou, havia algo sedutor em sua voz.

— O que você está fazendo aqui?

— Vou ficar por aqui tirando o dia de folga do Paulo já que ele está ficando com uma garota. Ele me pediu para fazer isso por ele, e depois, ele fica me devendo uma.

— Que garota o Paulo está saindo? - perguntei curioso.

— Isso não é da nossa conta — ele disse —, vamos falar de nós dois.

Junior me pegou pela cintura e se aproximou de mim. Em seguida começou a beijar o meu pescoço com carinho.

— Junior por que você sempre tenta fazer essas coisas aqui no quartel? - eu pergunto enquanto luto contra o desejo de agarrar ele e transar ali mesmo naquele corredor escuro.

— Porque...hm...eu...gosto...hm...do...perigo...hm - ele disse me beijando a cada palavra.

Eu não aguentei mais e cedi, comecei a procurar seus lábios para lhe dar um beijo. Não foi difícil encontrar, pois Junior também estava procurando os meus. Nós dois começamos a nos beijar ali mesmo. Quando senti que já estavamos pegando nas nossas partes íntimas eu disse:

GAY NO EXÉRCITO (não revisado)Onde histórias criam vida. Descubra agora