Junior é bissexual?

283 29 3
                                    

Antes de ir embora cuidei do garoto embregado e coloquei ele em uma das camas da ala hospitalar. Depois fui para casa para dormir um pouco, pois na manhã seguinte teria mais.

No meu apartamento, eu já tinha várias coisas. Uma mesa que consegui comprar por um preço legal e duas cadeiras. Comprei também um fugão elétrico de duas bocas e uma geladeira pequena. Aos poucos eu comprava coisas para o meu apartamento. A sala não parecia mais aquele vazio de cômodo que me fazia perguntar o motivo de eu está em uma casa sem móveis.

Depois de um tempo, comecei a perceber que morar sozinho era isso, perceber algumas diferenças, nunca morei em uma casa onde eu precisava arrumar os móveis para por dentro dela para poder chamar de lar. Acredito que um lar não é preciso ser um lar só com os móveis que você coloca dentro, eu quase não tinha nada antes de inciar isso então estava tudo bem.

Fui na casa do Alessandro, o garoto do quartel. A casa dele ficava no segundo andar de um apartamento legal, cujo os corredores davam para a vista da rua aonde eu parei com o uber. Eu mandei um oi para ele pelo celular e informei que havia chegado.

Quando ele abriu a porta, estava enrolado em uma toalha que me deixou em duvida se era encardida de grude ou se era a cor marrom dela mesmo.

- Entra aí - ele disse.

A casa dele era um pouco orgazinada, eu não sei, mas tive uma impressão de que ele arrumou ela quando ele me enviou a localização para jogar no aplicativo do uber. Havia um leve cheiro de maconha no ar, e a prova do uso estava, em um prato cor âmbar de vidro daqueles que cai no chão e não quebra por nada; havia várias bitucas de cigarro improvissados também.

Eu olhei para o prato sobre a mesa.

- Está afim de fumar? - ele pegunta, sem antes perguntar se eu fumava.

- Não, valeu.

- Senta aí - ele disse em pé segurando a toalha, pensei que ele fosse tirar a toalha, mas ele avisou que ia se trocar, o que me deixou confuso já que iamos apenas fuder.

Quando Alessandro retornou do quarto, estava vestido com um calção azul de futebol, sem camisa e com um volume.

Só que ele não estava sozinho, atrás dele vinha mais dois caras.

- Chega aí - Alessandro disse, percebi que ele tinha esses vícios de "entra aí, senta aí, chega aí".

Os dois garotos, eram da nossa idade e provavelmente exalava o mesmo ar de masculinidade, mas que era um fachada. Eu sabia que ali existia três machos que sem duvida pegou no pau um do outro e fingiam ser homens na frente de mulheres atraentes, eu ja sei o que acontece nesse filme, os idiotas são sempre o gay emocionado e a mulher enganada.

- E aí, tudo bem? - os dois garotos olharam para mim e me cumprimentaram.

- Tudo sim - eu disse meio confuso.

Alessandro e os dois garotos desconhecidos sentaram perto de mim no sofá e ficaram me encarando.

- O que foi? - perguntei.

Eles não responderam, mas ficaram fazendo movimentos com as mãos no calção como se tivessem com coçeira.

Então, um deles puxou o calcão por uma das coxas e colocou o pau duro para fora. Alessandro fez o mesmo, e o outro também.

- Chupa aí - ele disse enquanto os garotos acenavam com seus paus duros.

Eu não sei dizer, mas eu não consegui atender o pedido deles. Eu era um gay, mas minha sexualidade não estava resumida em sexo com caras que também curtia pegar mulher apenas para manter a descrição.

GAY NO EXÉRCITO (não revisado)Onde histórias criam vida. Descubra agora