uma explosão de informações

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Pensei em ergue minha própria arma, mas apareceu mais dois garotos atrás de Quintamante com as armas apontada para mim.

Eu não consegui olhar para o corpo da mulher venezuelana no chão...esperava que beber dormindo ali continuasse a dormir o que aqueles imundos seriam capazes de fazer com aquela criança.

Quintamante se aproximou de mim cautelosamente.

- Jogue a arma no chão, Guilherme - ele disse, de modo estranho, esquecendo de me chamar de saldado. - vocês dois ajudem o saldado Júlio e saiam daqui.

Observei os garotos ajudar o Júlio que me observava entre envergonhado e desnorteado. Os garotos se retiram dali com o Júlio pelos braços. Me deixando com Quintamante que continuava apontar a arma para mim. O corpo da mulher no chão parecia tão inútil quanto o brilho da lua que me permitia ver o rosto de triunfo do homem a minha frente.

- Quem diria não é mesmo - ele sussurrou.

- Senhor, o saldado Júlio estava praticando estrupo com a mulher...

- E daí. - ele me interrompeu - esses dias, dentro de um quartel com homem e nenhuma buceta para fuder você acha que é fácil?

Ele disse me encarando com um olhar que dizia claramente que eu precisava entender as necessidades de homens que não tinham contato com mulheres por dias. Não sei porque eu ainda trocava palavras com esse tipo de homem.

- Vou me retirar - eu disse me afastando.

- Volte ou eu mato você como o Júnior matou seu amiguinho - disse Quintamante.

Eu parei. E encarei Quintamante que me observou e riu.

- Não sabia? Mike está morto...Júnior matou ele.

Eu não sei porque eu não chorei, talvez eu precisava ver para crer. Quintamante era capaz de qualquer coisa e mentir era uma delas. Ele se aproximou de mim. No começo achei que ele ia tirar algo do bolso mas depois percebi que na verdade suas mãos estavam indo ao zíper da sua calça.

Ele pós para fora seu pau e se aproximou de mim.

- Sempre te observei Guilherme, sempre. Jeitinho confiante de ser...já observei você da janela e não pôde perceber...porque você não nasceu mulher?! - ele parecia indignado, me olhava com irritação.

Permanece calado, não sabia o que ele estava falando. Quintamante me observava com outros olhos...e a medida que eu via o pau dele crescer e entendia o que aqueles olhos queriam.

- Pega no meu pau - ele disse autoritário. Eu sacudi a cabeça, ele apontou a arma para mim. - pega ou ela morre.

Em seguida, ele apontou para a mulher no chão.

- mas ela já está morta! - eu disse chorando.

- Sabe as balas usadas no treino no quartel? - ele citou.

Eu olhei para a mulher, e então olhei para o pau do Quintamante. Era bem grande e tinha uma cabeça bem rosa, peguei no pau dele com nojo de mim por dois motivos o primeiro era que estava fazendo aquilo pela mulher no chão desmaiada e o segundo...meu próprio pau estava ficando duro.

- Isso, faz carinho nele gostoso - ele me disse. - Agora tira a roupa.

Não, eu não ia fazer isso, não mesmo. Ele me deu uma pancada na cabeça e me derrubou ao chão. Farto daquilo, acertei um soco no rosto dele. Quintamante foi a loucura pois a força do soco em seu rosto produziu um barulho de estralo de osso.

Quintamante se jogou sobre mim e tentou me conter, eu tentava dar chutes e mordidas nele a medida que ele tirava minha calça. Me virou de costas e ficou sobre mim.

GAY NO EXÉRCITO (não revisado)Onde histórias criam vida. Descubra agora