promessas

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— Tira suas roupas também, agora!

— Não...é...e  por quê? — gaguejei.

Junior tirou a cueca revelando o pau duro dele.

— O hétero aqui ficou de pau duro no primeiro beijo que deu em você nesse exato momento, se eu não sou hétero segundo você, eu te como e se meu pau ficar mole então eu sou hétero, mas se ele continuar...

— Junior mas essa não é questão... — tentei responder com os olhos cheios de lágrimas

— Então qual é a questão. Ser hétero para você é o quê, me responde na sua visão gay? É pegar mulheres, e eu estou com um bom tempo sem pegar nenhuma mulheres.

— Você ficou com vergonha quando o Paulo pegou a gente.

Junior parou instantaneamente. Por um momento pareceu que eu finalmente tinha falando de uma coisa importante. Uma coisa que fez ele pensar talvez quando estávamos a caminho das barracas depois do flagra.

— Sabe que não — ele disse em um tom como se tivesse fazendo uma pergunta surpreendente — eu até fiquei bem chateado em ter sido pego de surpresa, mas depois eu percebi que sem surpresa não exitistiria impacto. Se para ele foi impactante para mim foi surpreendente e mesmo que as duas palavras sejam sinônimos, eu acho que isso não chega ser importante.

— O quê? — eu pergunto.

— Eu ter beijado alguém. — respondeu Junior — veja só...

Ele apontou para o Paulo e Marcelo que beijavam as garotas como se quisessem comer a boca delas inteira. Ele tinha razão, por mais que fosse surpreendente ou impactante, o que importava? Que mal isso faria? E por mais que existisse pessoas que se importavam ou sentiam nojo por não ter visto algo do seu agrado como um homem e uma mulher se beijando, isso não era tão importante.

— Tira a porra da sua roupa! — exclamou Junior, mesmo depois de minutos conversando seu pau ainda estava em pé como se nada nesse mundo podesse a baixá-lo enquanto ele não gozasse.

— Junior, eu acho que é...

Junior se aproximou de mim e retirou a minha bolsa que curiosamente ainda estava ali, ele jogou a bolsa com cuidado no chão e me ajudou a tirar minha camisa. Seu pau balançava para todos os lados como uma tromba de elefante, era hipinotizante ficar olhando. Em seguida, ele desabotou minha calça e puxou com a cueca para baixo, antes que saisse ele tirou meus sapatos. E ficou em pé na minha frente. Ele se aproximou e seu pau furou minha barriga melando ela com algo que eu sabia o que era...tesão.

Por tempo demais mole, eu finalmente comecei a ficar duro. Meu pau começou a fazer companhia ao pau do cara que eu queria ficar para sempre, apesar de eu achar que não tinha esse direito, apesar de achar que eu não fiz algo que contribuísse para a nação, mas e quem no mundo também não fez, e possui tudo na vida?

Junior pegou o meu pau e o dele e começou fazer movimentos de vai e vem. Era excitante, o que me fez lembrar do dia que estávamos na cozinha do meu apartamento se esfregando.

— Lembrar quando estávamos na sua cozinha fazendo essa mesma putaria? — Junior perguntou com a cabeça bem perto da minha; eu fiquei em dúvida se ele sabia ler mentes.

— Estava pensando nisso agora — eu consegui dizer, a mão do Júnior era quente e apertava meu pau de uma forma incrível.

— Sabe quando você avisou que estava presentes a gozar? — ele disse, eu tentei me lembrar do que disse, mas não tenho certeza se realmente disse isso, afinal quem consegue lembrar de tudo quando está em êxtase.

Apesar disso, eu concordei, resolvi arriscar que disse que ia gozar.

— Eu ia dizer que te amo, mas não respondi nada. Estava apreciando aquela coisa que parecia errado de se falar quando eu nem sabia o significado.

GAY NO EXÉRCITO (não revisado)Onde histórias criam vida. Descubra agora