Capítulo 19 : A Lenda do Lobo Faminto pt.3

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Israel Rodrigues

O som enchia o quarto ainda com a penumbra da manhã entrando pela janela,uma música suave tocava no celular em cima da cômoda perto da cama e enquanto eu olhava pro teto espelhado Priscilla me mamava gostoso.

"Uma taça de chandon

Um calor no edredom

Você tirando meu batom

É Bom, bom ,bom ,bom, bom"

A bunda da Priscilla estava pro alto e ela se dedicava me chupando, eu já tinha ficado com várias mas com a Priscilla a gente sempre repetia a dose. O bom é que ela não era doida de querer algo sério comigo, ela era minha amiga com benefícios.

A noite tinha sido basicamente eu fudendo ela com força, eu adoro como ela geme, se toca e se delicia quando tá comigo. Eu chamei ela pro motel porque precisava relaxar minha cabeça. O Renato me proibiu de ir atrás daquele Rinaldo mas eu não sei o que vou fazer, aquele mano não é inocente nem aqui nem na China. Eu não sei como mas eu apenas sei que tem algo de errado.

A Priscilla chupava meu pau com vontade e olhava pra mim enquanto passava língua na cabecinha, eu adoro essa vagabunda! Se eu tivesse que escolher apenas uma mulher pra transar pelo resto da vida seria ela, de todas as que eu fiquei nenhuma é tão gostosa quanto ela.

"Por isso o gostoso do Mário também pega ela.O moleque tem bom gosto" eu pensei.

Eu sabia deles dois mas não sou ciumento. A Priscilla me contou que tava afim dele e quando eles ficaram a primeira vez ela também me contou e deu todos os detalhes mais gráficos da putaria que eles fizeram. A parte mais legal era ela descrevendo a rola do Mário pra mim hahahaha

Ela gesticulava e dizia como era grande e gostosa, eu ficava com água na boca só de imaginar até que um dia ele mandou um nude pra ela e ela me mostrou. O Mário era pauzudo mesmo e isso me deixou excitado só de ver.

"Gostoso mas pena que ele é retardado" era o que eu pensava na época.

Mas isso foi antes do Mário enfrentar o Renato, parecia que o Marinho tinha perdido todo o medo e virado homem finalmente, quando ele enfrentou o Renato me bateu um tesão da porra vendo aquilo, eu já imaginei como seria aquele homem deitado de quatro pra mim na cama com aquele rabão dele empinado.

-Ai...ai.... - eu suspirei.

Eu tava olhando pro teto e meus pensamentos voltaram pra voz que eu ouvi no carro. Aquela voz que sussurrou no meu ouvido, foi por causa dela que eu sabia que os caras do Alemão não estavam envolvidos no ataque ao Júlio.

Minha mãe tinha esses pressentimentos também, um dos desejos dela era que eu desenvolvesse no terreiro mas eu entrei no tráfico antes. Quando eu comecei a crescer na facção do Metralha meus pais e eu brigavámos todo dia, era um inferno dentro de casa.

Quando eu e o Renato armamos o plano para matar o Metralha e tomar a Rocinha eu despachei meus pais e meus irmãos pro interior, Renato fez o mesmo com a mãe dele mas depois de tudo feito a mãe do Renato voltou porém minha família não.

Minha mãe ainda falava comigo por telefone mas meu pai e meu irmão não queriam me ver nem pintado de ouro, todo mês eu mandava dinheiro pra eles mas meu pai um dia me ligou puto e mandou que eu enfiasse o dinheiro no cu, que ele nunca ia querer dinheiro do crime na casa dele.

Eu fingi que não mas aquilo doeu pra caralho, meu pai não era a pessoa que eu mais gostava no mundo mas apesar de tudo era meu pai. Minha mãe era que nunca gastava o dinheiro que eu mandava pra nada, ela continuou fazendo suas faxinas no interior, ganhando menos claro mas continuou.

O Dono do Morro : Eu Odeio Amar VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora