𝐃𝐄𝐀𝐑 𝐋𝐔𝐂𝐈𝐅𝐄𝐑

𝟐𝟔: 𝐂𝐥𝐨𝐬𝐞 𝐭𝐨 𝐭𝐡𝐞 𝐒𝐭𝐚𝐫𝐬

NOTA DO AUTOR: (NÃO PULE!)

Olá a todos! Quero começar expressando minha imensa gratidão pelo apoio que tenho recebido. Cada mensagem e gesto significam muito para mim, de verdade, obrigada!

Quanto ao capítulo que estão prestes a ler, é, sem dúvida, o mais profundo que já escrevi até agora. Mas esta nota vai além de um simples agradecimento, então vou direto ao ponto.

• Este capítulo é acompanhado por uma trilha sonora que, acredite em mim, vai amplificar sua experiência de leitura. Se você tem acesso ao Spotify ou qualquer aplicativo de stream, sugiro que coloque a música "Reflections" do The Neighbourhood em modo de repetição enquanto lê.

Ela está intimamente ligada à narrativa e vai mergulhar vocês ainda mais na história, assim como eu me senti enquanto escrevia.

Espero que sigam minha sugestão e tenham a melhor experiência possível ao ler Dear Lucifer até agora.

Aproveitem a leitura!

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Você e eu éramos brilhantes, disparando todos os dias pelo céu (sim)
Iluminando a noite, nem sempre era certo, amor (hum)
Sim, toda vez que nos realinhamos, é uma loucura
E você me salva.
— Reflections, The Neighbourhood.

14 DE ABRIL || TERÇA-FEIRA
7 DIAS DEPOIS...

A sensação de ter uma vida normal por míseros dias pareceu um alívio para mim.

era assim que eu me sentia: leve e descansada.

Bem, nem tão normal, porque o caso de Dubai estava repercutindo por todo o mundo nos telejornais. Kastiel exagerou, ele matou muitas pessoas dentro daquele evento.

Mas com ele funciona desta maneira: se não for para fazer uma carnificina, ele não participa.

Eu já nem aguentava mais ligar a televisão e me deparar com este caso. A sorte é que a NSA conseguiu abafar um pouco, mas as máscaras deles ficaram bastante famosas.

Tirando este detalhe, voltei a fazer algumas coisas que eu gostava antes de todo o caos na minha vida acontecer.

Optei por comprar livros novos. Com a quantia absurdamente alta que eu recebo por meus trabalhos agora, consegui fazer uma estante enorme com vários tipos de livro.

Eu também fiz algumas visitas para a minha mãe e levei Zeus para conhecê-la. Ela ficou histérica, me garantindo que ele iria me devorar como devora suas vítimas. Era uma grande besteira.

Minha mãe ficava tão feliz quando me via que automaticamente me sentia completa. Aproveitei também para pegar algumas coisas minhas que ficaram na casa de Aaron, principalmente os livros que eu amava.

Eu apreciava os livros clássicos, as peças de Shakespeare me encantavam, em junção com seus poemas que tocavam o coração. Também lia alguns romances sombrios, que adicionavam aquele toque de adrenalina que às vezes vivia em certos momentos.

A diferença entre ler e viver é gigantesca. Não recomendo viver isso, é agoniante.

Nessa semana, eu não havia sido acionada para nada pela NSA. Apenas Kastiel e os garotos foram acionados durante esses sete dias, mas Kastiel era o mais chamado para fazer missões. Ele executava algumas sozinho e muito bem.

Isso explica por que não vi seu rosto durante toda essa semana, ele mal parava em casa.

Agora era compreensível por que ele recebia uma quantia absurdamente maior que a nossa. Ele executava mais missões, era o cabeça da equipe, se dedicava vinte e quatro horas por dia da sua vida nisso. Eu não o vejo ter descanso.