𝐃𝐀𝐃𝐃𝐘

Capítulo 008

VINNIE HACKER

A mãe da Lisa me ligou para vir ver a Lisa. De acordo com ela, ela estava tentando entrar em contato com Lisa ligando para o telefone, mas Lisa não estava atendendo suas ligações. E quanto ao motivo pelo qual eu dei à Lisa a resposta que acabei de dar a ela, eu simplesmente não sei dizer. As palavras simplesmente saíram da minha língua como se fosse a coisa mais natural que eu disse a ela.

Lisa parecia um pouco abalada, mas logo cobriu com um sorriso.

— Eu estava apenas cantando junto com a letra da música, da... — Ela pressionou os lábios em uma linha fina, impedindo-se de dizer as palavras que nós dois conhecíamos muito bem.

Uma parte de mim gostaria que ela tivesse dito isso. Foda-se! Posso apenas argumentar bem quando estou ao lado dela?!

— Tudo bem, sua mãe estava ligando e você não estava atendendo, então ela queria saber se você estava bem.

— Oh, deixei meu telefone no meu quarto. Eu vou buscá-lo e ligar de volta para ela — ela respondeu em seu tom suave e doce.

Mas, de repente, notei uma luz vermelha, quase impercetível, nos olhos vermelhos de um ursinho atrás dela. Minhas sobrancelhas apertaram os olhos e eu me aproximei dele.

— Algo está errado? — Ela me perguntou, mas acabei de pegar o ursinho, o que me garantiu chegar muito perto dela também.

— Isso está errado! Estou em um relacionamento agora! — Ela fechou os olhos com força, derramando as palavras.

Peguei o ursinho e me afastei dela, alguns passos. Minhas sobrancelhas estavam arqueadas enquanto eu olhava para o rosto dela com os olhos ainda bem fechados.

— Agora? — Eu questionei a última palavra e ela lentamente abriu os olhos.

— Oh, você estava apenas pegando isso — disse ela nervosamente.

— Agora? — Eu repeti minha pergunta.

— Eu sou uma pessoa muito leal, Sr. Hacker e hoje entrei em um relacionamento com um cara que eu gosto, então, por favor, não me toque nem nada — disse ela e eu senti meu coração apertar um pouco, assim como meus punhos.

Eu não deveria estar bravo por ela ter entrado em um relacionamento com um cara que ela gostava, mas eu estava. Eu estava enlouquecendo. Eu não sei por que exatamente, mas aquele pensamento de seus lábios sendo beijados pelos lábios de outro homem. Os pensamentos de sua boca sendo usados por outro homem. De sua pele sendo acariciada por outro homem. De sua bunda sendo espancada por outro homem. E a buceta dela sendo fodida por outro homem não foi bem comigo de forma alguma.

Mas como o eu que eu era, eu suprimi o sentimento.

— Estou Feliz por você. — eu disse a ela, mas meu tom definitivamente não parecia feliz. Estava muito longe de ser feliz.

Eu levantei o ursinho de pelúcia, prestando minha atenção de volta a ele e alcançando o olho direito dele. Colocando minha nova frustração, peguei o olho e o puxei para fora, fazendo Lisa ofegar.

— Por que você fez isso? — Ela engasgou, mas quando eu deixei cair o olho no chão, seus olhos se alargaram, vendo a câmera.

— Oh meu Deus! Eu estava sendo monitorada!

— Quem te presenteou com isso? Seu novo namorado encontrado é um esquisito? — Eu perguntei, já me sentindo inchado de raiva. Eu ia separar o carinha se ela dissesse sim.

— N-não, Bryant não me deu isso.

— Quem fez, então? — Eu a questionei, assegurando a mim mesmo que estava apenas sendo uma figura paterna protetora para ela.

— Meu... Francesca, minha melhor amiga — ela murmurou.

— Seu melhor amiga? — Fiquei surpreso com a resposta que recebi.

— Sim, mas eu a conheço, confio nela. Nós... Somos amigas desde o ensino médio. Francesca não tem motivo para querer me monitorar. Isso... Isso deve ser um erro ou uma confusão. Eu não sei, mas ela não pode ser...

— Você confia tanto em alguém? — Eu perguntei, levantando um pouquinho o ursinho agora arruinado antes de deixá-lo cair no chão.

— Você não sabe há quanto tempo sou amigo dela. Eu... Vou falar com ela amanhã

— E então deixe isso passar?

— Não, se pudermos, vou descobrir o verdadeiro agressor porque tenho certeza de que não pode ser Francesca. — ela respondeu, sua voz um pouco trêmula e eu fiquei surpreso com a quantidade de confiança e confiança que ela tinha nessa Francesca.

— Está Francesca te deu mais presentes? Eu tenho que verificar os outros presentes que ela te deu

— Francesca não pode fazer isso comigo! Eu a conheço muito bem, Sr. Hacker!

— Não vai doer verificar apenas para sua segurança, Cupcake — Lá eu estava chamando ela de cupcake mais uma vez!

— Eu... Eu... Isso é tão assustador. Pensar que eu mudo na frente desse ursinho e faço todo tipo de coisa — Ver o pânico dela me fez querer descobrir quem estava realmente por trás disso e humilhar o bastardo ou a cadela antes de me livrar da pessoa cortando pedaços de seu corpo pouco a pouco.

Eu fiz uma sacudida mental de mim mesmo. Eu tinha parado de matar e não estava voltando a isso tão cedo.

— Eu vou verificar este lugar — eu disse com firmeza, não dando a ela outra chance de protestar.

Eu andei pela casa e encontrei o quarto dela. Entrei na sala e olhei em volta para cada coisa que eu achava que uma câmera poderia ter sido anexada, mas era tudo seguro.

— É seguro? — Ouvi a voz dela atrás de mim e me virei para enfrentá-la.

— Sim, completamente seguro. — Eu respondi a ela.

— Muito obrigada. Eu sou muito grata á você — ela me agradeceu.

— Não é nada. Isso deve ter te assustado. Em vez disso, você quer vir à minha casa para passar a noite? — Eu desabafei as palavras sem pensar.

— Uhm... Acho que consigo me virar. Afinal, você já verificou e verificou que meu quarto está seguro — respondeu ela. Eu me aproximei dela, percebendo que ela ainda estava um pouco fora disso. Eu estendi minha mão para a dela e segurei suas mãos macias e pequenas.

— Tudo vai ficar bem!

— Espero que sim — ela murmurou e eu senti o desejo de segurá-la para mim e garantir a ela que estaria tudo bem, então eu a puxei para perto e pressionei meus lábios na testa dela.

Eu a senti endurecer por um segundo antes que ela se afastasse rapidamente.

— Isso foi um beijo paternal, eu acho? — Ela murmurou.

— Exatamente — eu afirmei em resposta e ela me deu uma pequena resposta.

— Boa noite, senhor — Acabei de dar um único aceno em resposta a ela e saí da sala, sabendo bem o suficiente que eu mesmo ia descobrir quem exatamente estava atrás da câmera.

Uma parte de mim sabia que, se realmente não fosse Francesca, poderia ter sido outra pessoa, alguém que poderia estar tentando acabar com Lisa e sua mãe.
Se fosse esse o caso, eu tinha que fazer o que fazia há anos. Protegendo-ás.

— bia.