Capítulo 049

1.7K 66 7
                                    

MONALISA

Era noite e eu estava na sala de estar, assistindo um filme com um cobertor sobre mim. Minhas pernas estavam um pouco afastadas e toda vez que eu tentava virar de lado ou me reajustar, eu podia sentir a dor da minha buceta. Fui eu quem finalmente recuou. Saímos do spa depois de mais uma rodada de sexo e depois de tomar banho e ser comido na banheira, ele me acompanhou até o meu quarto e lá, fizemos de novo. Nós transamos, mas eu só consegui fazer mais uma rodada. Tem sido bom demais. Quantas vezes eu gozei hoje? Eu tinha perdido a conta há muito tempo.

— Ei — Eu ouvi a voz dele por trás e virei a cabeça para vê-lo caminhando em minha direção. Ele estava vestido com uma camisa azul solta e calças pretas. O cabelo dele parecia um pouco babado e bagunçado. Ele definitivamente passou as mãos pelo cabelo algumas vezes depois do banho.

— Aproveitando o filme? — Ele questionou quando chegou ao sofá e se sentou ao meu lado.

— Muito — eu afirmei.

— É um filme de terror! — Ele afirmou.

— Sim, mas não é tão assustador — eu encolhi os ombros.

— Você está a apenas alguns minutos do filme, pode ficar mais assustador ao longo da linha — apontou ele.

— Isso mesmo, mas não se preocupe, eu não me assusto com filmes. — Eu assegurei a ele com um sorriso.

— Eu assisti a toneladas de filmes de terror sangrentos, mas nem sequer vacilo nem um pouquinho — Eu me gabo e um pequeno sorriso apareceu no canto de seus lábios, iluminando seu rosto. Ele estendeu uma mão para o meu cabelo e o abafou suavemente.

— Fofa — ele comentou e eu senti um blush aparecer na minha bochecha.Eu rapidamente me afastei dele e olhei para o filme em vez disso.

— Quer um pouco de pipoca? — Ele perguntou.

— Adoraria um pouco — eu respondi.

— Ou você gostaria que usássemos o cinema em casa? — Ele perguntou ainda.

— Oh, não há necessidade disso. Eu já estou confortável aqui — eu respondi.

— Tudo bem. Só um momento — Ele se levantou e se afastou, mas voltou em cerca de um minuto.

— Isso será trazido a você em breve. Junto com uma garrafa de coca

— Perfeito! Já faz um tempo desde que eu comi pipoca e coca — Eu esfreguei minhas mãos com um sorriso feliz e então nós dois ficamos em silêncio, assistindo ao filme.

O suspense aumentou a cada cena e estava começando a ficar assustador, mas eu consegui não abalar nem um pouco. Eu estava segurando muito bem até não poder mais.

— Deveremos apenas assistir outra coisa? — Eu perguntei, não querendo me transformar em um gato assustado na frente dele depois de me gabar de que eu poderia assistir sem ter medo.

— Não, está tudo bem..

— Sério? Mas você não parece estar gostando — eu disse, esperando estar fazendo um ponto.

— Estou gostando bastante — ele respondeu, seu olhar ainda na tela e então ele se virou para mim.

— Ou você está ficando assustada? — Ele perguntou e eu imediatamente balancei a cabeça.

— Nem um pouco. Eu só estava pensando que você não gostou

— Eu realmente gostei disso. Fico feliz que você assista a isso. Adoro vê-los. Adoro ver o sangue derramado e meio que gosto de ouvi-los gritar — ele respondeu e havia algo em seus olhos enquanto dizia essas palavras, mas depois sorriu.

— Você parece assustada

— Não, eu não estou — eu insisti e duas empregadas entraram. Eles se curvaram um pouco para nós dois e serviram a pipoca e a coca sem uma palavra e, sem palavras, se afastaram.

— Obrigada — Eu murmurei em apreço e estendi a mão para pegar a tigela de pipoca.

Mas vinnie pegou e me entregou. Eu sorri um pouco, sabendo por que ele me ajudou. Eu tinha tentado me alongar para alcançar a tigela de pipoca e o alongamento dessa maneira fez minha buceta dolorida doer um pouco. Peguei a pipoca e enchi minha boca com um pouco.

— Saboroso — eu comentei e vinnie estendeu a mão para dentro da tigela, agarrando um pouco e enchendo a boca também. Reorientando minha atenção para o filme, continuei assistindo até chegar a um ponto em que o monstro do filme abriu uma criança.

— Oh Deus! — Eu me masturbei e me afastei rapidamente.

Vinnie me puxou para mais perto e colocou um braço em volta de mim enquanto sua outra mão agarrava o controle remoto, mudando o filme.

— Não seja muito tímida para admitir isso para mim sempre que estiver com medo — sua voz sussurrou para mim com calma e ele beijou minha testa.

— Eu estava apenas... — Ele encopou meu rosto e me fez olhar para ele.

— Você não precisa fingir nada comigo. Se você estiver feliz, me avise. Se você estiver triste, me avise. Se você estiver ansiosa, me avise e quando estiver com medo, me avise. Não proteja nenhuma parte de você de mim, ok? — Eu olhei em seus lindos olhos, me sentindo perdido neles.

— Ok — eu respondi.

— Bom. Que filme devemos assistir a seguir, então? A comédia romântica faria isso por você?

— Eu acho que sim

— Boa! — Eu me inclinei mais para ele, pressionando minha cabeça no peito dele e amando o calor dele. Eu me senti seguro, compreendido e confortável com ele. Vinnie, amigo do meu falecido pai.

Se ele era amigo do meu pai, então ele deveria saber sobre o meu pai, certo? Se eu não pudesse perguntar à minha mãe sobre o meu pai, então eu poderia perguntar a ele.

— Que tipo de homem era meu pai? Por favor, me diga a verdade. Eu sou uma adulta e você não precisa enfeitar as coisas para mim

— Por que de repente você quer saber?

— Eu só quero... É normal querer saber sobre ele, certo?

— Certo. Eu nem deveria ter feito essa pergunta. Ele era um homem muito bom, confie em mim. Mas ele era um pouco teimoso, não ouvia muitas pessoas. Ele também era selvagem, ele fazia as coisas sem pensar bem nas consequências, mas amava sua mãe e amava você também. Muito — ele respondeu.

— Minha mãe também o amava. Ela ainda o ama!

— Eu sei. Eu nunca o vi flertando ou flertando com nenhuma outra mulher..

— Ele era um bom amante — Eu sorri e depois olhei para cima para olhar para o rosto de vinnie. A mandíbula afiada dele parecia tão boa e eu engoli.

— E você? — A pergunta me deixou e ele me deu um olhar questionador.

— Que tipo de amante você é? — Eu perguntei.

— Eu não sei — foi a resposta dele quando ele olhou para longe de mim, concentrando sua atenção no filme.

— Eu nunca amei uma mulher de verdade, então não sei se serei um mau amante..

— Não há planos de se casar? — Eu perguntei a ele.

— Eu poderia ou talvez não. — Ele respondeu com firmeza. Eu desliei o olhar dele, abaixando meu olhar.

— Acho que você também será um bom amante.. — sussurrei.

— bia.

𝐃𝐀𝐃𝐃𝐘Onde histórias criam vida. Descubra agora