𝐃𝐀𝐃𝐃𝐘

Capítulo 044

NARRADORA

— Eu não gosto disso mãe — Irene gemeu, acomodando-se em um sofá enquanto sua mãe estava a poucos metros de distância do sofá.

— O que eu não gosto é que você esteja agindo sobre esse pequeno problema —  respondeu a mãe de Irene.

— Pequeno problema? — Irene se sentou.

— Você chama isso de um pequeno problema? Eu te disse que gosto daquela garota. Eu quero sair com ela — disse Irene em voz alta.

— E você vai sair com ela, Irene, mas depois que Lorden conseguir o que quer. Ele não está matando ela. Ele só vai ameaçar o vinnie com a vida dela — A mãe de Irene bebeu o vinho do copo de vidro que ela tinha na mão.

— E se vinnie não ceder? E se ele não se importar tanto com ela para ceder? Então ela será morta? — Irene perguntou.

— Irene — Sua mãe disse em um pequeno gemido e deixou cair o copo de vinho na mesa.

— Ele claramente se importa tanto com ela. É por isso que não conseguimos pegá-la hoje. Se ele não se importasse, não haveria homens protegendo-a. Portanto, não crie cenários falsos na sua cabeça. Ela nunca saberá que você estava envolvida nisso e quando acabar, você a terá como sua namorada — Sua mãe assegurou a ela e Irene muito relutantemente descansou de volta ao sofá.

— Espero que sim — Ela murmurou.

— Mas você já perguntou a ela se ela é gay ou bi?

— Eu não perguntei, estou levando as coisas devagar. Enquanto eu estiver ao lado dela, tenho certeza de que ela vai me amar — disse Irene com esperança em seu coração. Ela preferiria não se envolver em tudo isso, mas nasceu em fidelidade a Lorden e não poderia fazer nada contra isso.

Ela também se aproximou de Lisa com uma intenção completamente pura. Ela só havia sido informada da necessidade de ajudar no sequestro de Lisa um dia depois de descobrir que Lisa estava envolvida com vinnie hacker e ela não teve escolha a não ser cumprir as ordens de Lorden. Mas assim que isso acabasse, ela ia convidar Lisa para sair.

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VINNIE HACKER

— Você é realmente linda — eu sussurrei enquanto deixava Lisa cair suavemente na cama em seu próprio quarto que eu tinha arranjado para ela. Eu mudei de ideia e decidi que ela estava ficando em um quarto ou no seu próprio. Eu a tinha vestido com minha camisa, apesar do fato de ter abastecido o armário dela e havia um monte de pijamas que eu poderia escolher para ela. Eu simplesmente adorei vê-la de camisa.

— Você realmente me acha bonita? — Lisa perguntou enquanto eu puxaa os lençóis sobre ela.

— Muito bonita, Cupcake — Eu sussurrei para ela e beijei sua testa antes de se afastar.

— Você vai dormir no seu quarto? — Ela perguntou com um olhar suave no rosto.

— Sim, eu deveria! — eu respondi a ela, esperando que ela não dissesse nada além de boa noite.

— Deve? Por que você não fica aqui comigo esta noite? É só para dormir e acordar amanhã de manhã de qualquer maneira — disse ela com um pout macio.

— Não! — Eu desviei o olhar de seu rosto fofo que estava tentando me convencer a ficar ao lado dela a noite toda.

— Não é a primeira vez que dormimos juntos esta noite, é? — Ela perguntou, e eu não consegui suprimir o gemido que saiu da minha garganta.

— Não é a primeira vez, mas não podemos, não hoje à noite. Já que você já tem um quarto aqui, fique aqui, ok? — Eu perguntei, tentando soar o mais suave possível.

— Oh — Seu rosto caiu e sem outra palavra para mim, ela se afastou de mim e ficou de frente para o outro lado. Ela puxou os lençóis mais para cima de seu corpo e eu sabia que ela estava brava e triste por eu ter me recusado a passar a noite com ela.

A razão pela qual eu estava insistindo em não passar a noite com ela foi uma razão pela qual eu nem queria pensar. Me apegando à Lisa mais do que eu precisava. Passar a noite com ela e acordar para ver o rosto dela logo de manhã só ia aumentar as chances de isso acontecer.

— Boa noite, Cupcake — Eu estendi a mão para beijar a testa dela, mas ela se afastou mais de mim.

— Cupcake — Eu chamei o nome dela, mas ela não me deu resposta.

Respirei fundo, expirei e me afastei dela. Eu tinha chegado à porta e tinha estava segurado a maçaneta da porta na minha mão quando eu simplesmente não conseguia aguentá-la.

— Talvez esta noite — eu sussurrei para mim mesmo e voltei para a cama.

Sem pensar duas vezes, entrei na cama atrás dela e puxei o corpo dela para o meu. Nos segundos seguintes, ela endureceu, mas depois se acalmou em meus braços e se virou para me encarar com um sorriso largo espalhando os lábios. Aquele lindo sorriso dela fez algo dentro de mim se abrir de emoção, mas eu o desliguei o mais rápido possível.

— Boa noite — Eu beijei a testa dela assim que ela deixou cair a cabeça no meu peito.

— Boa noite também — Ela respondeu o tempo dele e havia uma parte de mim que sentiu alívio instantâneo ao apenas ouvir sua voz.

— Hmm — foi tudo o que veio de mim quando nós dois deslizamos para o silêncio.

— Você ainda está acordado? — Ela perguntou depois de um curto período de tempo, seguida por um bocejo sonolento.

— Sim, mas acho que você já deveria estar dormindo. — respondi a ela em voz baixa.

— Eu sei e estou com muito sono depois de ser fodido pelo papai... — Ela riu suavemente.

— Mas minha mente ainda está perturbada. Foi realmente apenas um instinto que você me pediu para ser pega? — Ela perguntou e eu gentilmente dei um tapinha no cabelo dela.

— Não se perturbe com isso. Eu preciso que você esteja confiante sobre uma coisa

— E o que é isso?

— Eu sempre vou te proteger — Ela levantou a cabeça para olhar para mim.

— Com certeza?

— Você duvida minimamente de mim?

— Não, de neito nenhum — Ela sorriu e eu a puxei de volta para o meu peito, envolvendo um braço em torno dela e mantendo-a perto de mim.

— Eu vou mantê-lá segura. Confie em mim — Eu estava falando com ela e estava falando comigo mesmo. Meu aperto apertou em torno dela, sabendo muito bem que a pessoa que a queria morta ainda estava muito viva e desconhecida para mim. Eu sabia naquele momento que faria qualquer coisa para protegê-la. Proteção não foi ruim, certo? Eu ser protetor dela era muito normal. Contanto que eu não ficasse muito possessivo com ela, desde que eu não ficasse super ganancioso com ela e desde que eu estivesse disposto a deixá-la ir quando ela encontrar seu próprio homem, tudo bem.

— bia.