Olho pela janela de vidro e vejo mamãe e (sn) ao longe aos risos enquanto colhem as flores silvestres. Esse momento, isso que estou vivendo agora, e tão significante para mim. Minha família reunida e ela junto, assim. Tão perto de mim, vivendo esse momento comigo, não tem preço maior que paguei.
--Harry...-- de repente meu sonho vai perdendo a cor, mamãe desaparece e (sn) vai junto, até que tudo que eu veja e preto, enquanto um grito me leva para longe dali.
Abro meus olhos e me sento. Deus, levanto meus olhos e vejo novamente mamãe ali, bem na minha frente, mas o cenário não e o mesmo. Oh não...isso não. Eu estou no quarto.
--Mais o que? -- (sn) mexe-se ao meu lado só então digo algo.
--Mamãe?
--Oh meu deus, desculpa filhote devia ter avisado que eu estava vindo...Jesus isso e tão...-- mamãe tampa os olhos com as mãos e se vira, nesse meio tempo me levanto e olho assustado para (sn).
--Caralho! -- (sn) murmurou baixo, mas ainda assim dando para ouvir. Parecia que estava sem reação. E eu também estava.
Ouço barulhos vindos de lá de baixo. Arregalo meus olhos e vou até a parede de vidro, a família inteira veio? Então vejo minha irmã Gemma largando uma mala no chão.
--Filho me desculpa mesmo, e-eu não sabia...--mamãe fala sem parar pedidos de desculpa, mas isso para mim ainda está parecendo um sonho, que merda! Olho para a cama e já não vejo mais a (sn)
--Para onde ela foi? -- perguntei e só então mamãe virou-se de volta para mim. Lá em baixo escuto a voz de Gemma e o grito dela.
--Meu deus, tem uma mulher aqui! -- Gemma praticamente grita.
--PUTA QUE PARIU...-- então o barulho da porta e pela segunda vez (sn) saí da minha casa.***
--Me desculpe mesmo meu filho, eu não fazia ideia de nada disso...-- mamãe se senta em um dos bancos, põem seus cotovelos sobre a bancada exatamente naquela lugar...merda!
Tenho vontade de dizer para mamãe tirar o cotovelo dali, mas não quero que ela desconfie de nada.
--Tudo bem mãe, já passou. -- caminho até ela devagar -- Você chegou e nem me deu uma abraço. -- pego em seu braço e retiro seu cotovelo dali. Solto o ar quanto ela retribui meu abraço sem desconfiar de nada.
--Há filhote mamãe estava com tanta saudades! -- os braços de mamãe me apertão com força, quase me sufocando, mas eu senti tanta a falta desse abraço que sou incapaz de reclamar. Ela se afasta de mim e pega meu rosto com as duas mãos. -- Deixa mamãe ver se eu bebê tá bonito. -- em seguida sou bombardeado por centenas de beijos pelo meu rosto inteiro.
--Então Harry, quando você vai me dizer quem era aquela mulher? -- mamãe afastou-se de mim e olhou por cima do meu ombro com uma carranca.
--Tudo bem mãe, Gemma tem razão. -- beijei a bochecha dela e sua careta se desfez. Agora era a hora que eu inventava uma boa desculpa para (sn) está na minha cama ou contava a verdade.
--(sn)...ela. -- comecei, e para variar eu estava gaguejando...ótimo. Mamãe estava com o cenho franzido e Gemma ria da minha cara. De repente eu não devia nem falar nada.
--Ela? -- Gemma me pressionou.
--fazemos faculdade juntos...
--Hum, mas isso não explica o porquê ela estava na sua cama, e Harry hoje e só sexta feira, você não deveria estar no campus? -- meu olhos arregalaram-se imediatamente minha garganta secou, e minhas pernas bambearam. Droga! Como diabos eu vou explicar isso?
--Oh meu filho você está doente?
--Não mãe. -- fechei meus olhos e tudo que eu queria era que aquilo fosse apenas um sonho...por favor Deus
--Se explique agora Harry! -- mamãe deixou sua voz amorosa de lado, me olhando seriamente eu perdi o foco. Tenho certeza que mamãe ficaria decepcionada se eu lhe contasse a verdade, mesmo sabendo que tenho que falar tudo, posso omitir a parte do elevador...sim, isso eu posso.
--Estou suspenso até semana que vem. -- as palavras me saem com rapidez, no entanto mamãe parece ter entendido tudo muito bem assim como Gemma, que apenas solta uma gargalhada.
--Puta merda Hazz! -- agora eu sei que pelo resto da minha vida, minha irmã vai fazer piadas sobre isso.
--Oh meu Deus, o que você fez Harry? -- mamãe tem uma expressão de preocupação misturada com espanto. Enquanto eu tenho medo. Muito medo.
--E-eu...-- começo a falar, mas mamãe me interrompe.
--Foi aquela menina não é? O que vocês fizeram? -- eu sabia, mamãe consegue pegar tudo no ar, essa vai ser difícil.
--Houve...um problema com um professor. -- disse o primeiro que me veio a cabeça.
--O que aconteceu?
--(sn) não tem nada a ver com isso, mãe. -- tirei o dela da reta. -- E-el disse coisas q-que eu não concordei...--comecei a falar enquanto via mamãe me acompanhar atentamente. -- E nós discutimos. Não creio que foi um verdadeiro bate boca, foi só ideias erradas então ele me suspendeu pelo resto da semana.
--E enquanto isso você ficou aqui com aquela moça? -- mamãe pós as mãos na cintura me olhando com desafio.
--E-ela veio aqui...me passar as matérias que eu perdi. -- respondi rapidamente. -- As horas foram passando e quando reparamos já estava muito tarde, como ela mora um pouco longe sugeri que ficasse aqui. -- surpreendentemente minha voz não saiu travada, a mentira foi rápida como se fosse uma verdade.
--Você não aprende Harry? nunca responda para um...-- mamãe começou a falar seu sermão, mas eu simplesmente não ouvi nada, desliguei minha mente.
Eu só conseguia pensar em onde (sn) estaria. Será que foi para sua casa? ou para a casa da sua avó? Ela estava sem sua moto, ela tinha dinheiro? Preciso ir atrás dela. No entanto com mamãe aqui, será difícil arranjar um jeito de ir atrás dela. Penso só sem Gemma, sim ela pode me ajudar!
--Gemma! -- falo de repente, só então percebo que mamãe ainda estava falando. --Desculpa mãe. Eu realmente sei que não devo responder a nenhum professor, mas nesse momento já não faz mais diferença. -- digo rapidamente, preciso ir atrás dela. -- Gemma, Você não quer ir na padaria que tem aqui perto? Comprar pão? -- Gemma me olha espantada e sei que não está entendendo nada. Vamos lá colabore!
--Sim? -- responde com um tom de pergunta, franzindo a sobrancelha.
--Então vamos logo! -- andei em direção a porta e peguei minhas chaves que estavam penduradas.
--Harry, você vai assim? -- Gemma me perguntou. Olhei para minhas roupas, eu ainda estava com o pijama, ou seja apenas de calça de moletom e uma blusa.
--Er...sim, e só uma padaria. -- respondi.
--Mas aqui tem pão filho! -- mamãe apontou para a sacola com pão em cima da bancada. Caminhei até lá e peguei a sacola e a joguei no lixo.
--Esse pão da dormido! Vamos Gemma? -- Disse decidido. Ela me acompanhou, no entanto estava um tanto quanto receosa.
--Já voltamos mãe! -- Gritei da porta e assim que fechei ainda pude ouvir mamãe mandando termos cuidados. Sei que não a deixei me dar a bronca, e tão pouco dei tempo para ela pensar, mas agora minha prioridade e encontrar (sn). Preciso ver se ela está bem.
--Diz logo o que você aprontou! -- Gemma disparou sem querer saber.
--Ok, mas você não pode dizer nada. -- olhei de relance para minha irmã, vendo ela beijar seus dedos em forma de juramento.
--(sn) e eu temos um rolo...
--Disso eu já sabia. Estamos indo atrás dela não, é? -- perguntou.
--Estava tão na cara assim?
--Harry, eu não sou cega. -- respondeu simplesmente. Não precisei falar mais nada, quando eu era mais novo sempre acobertei as escapadas da minha irmã, mesmo não concordando, e agora sinto que ela se sente na obrigação de me ajudar. Somos amigos acima de tudo.
Desci as escadas junto dela e logo estávamos dentro do meu carro. Saí em disparada no limite máximo que a pista permitia, pegando os conhecidos atalhos por mim, para chegar o mais rápido a casa da (sn). Quando enfim estacionei o carro rente ao meio fio, comecei a me sentir preocupado. E se ela não estivesse lá?
--Já volto. -- disse a Gemma, que apenas concordou. Andei pela grama grande, com certeza não era cortada a bastante tempo, com rapidez. Quando cheguei a porta bati três vezes e esperei...esperei...e esperei. Como eu temia, (sn) não estava ali. Insisti mais algumas vezes, mas ela não estava lá. Só me restava a casa dos avós dela.
--Está atrás de alguém meu chapa? -- virei-me em direção a voz. Havia um cara em frente a casa vizinha, que caminhava na minha direção, e a medida que ele se aproxima percebia o quão grande e bombado o cara era. Droga.
--Sim, mas acho que ela não está ai.
--(sn)? --não sei porque, mas fiquei com raiva quando vi o cara bombado dizer o nome dela com um sorrisinho no rosto. Quem e esse cara?
--Ela mesma. -- respondi.
--É acho que ela não está ai mesmo. -- disse. Como se isso não fosse claro.
--Como eu te disse. Bom, já vou indo. -- Me virei indo para meu carro, mas novamente o cara me chamou.
--Você quer que eu diga que passou por aqui? Qual e o seu nome? -- porque ele não tira esse sorriso besta da cara?
--Não precisa, obrigado. -- e me virei novamente desse vez nem se ele falasse algo me viraria para ver aquela cara.
Entrei no meu carro batendo a porta com força, totalmente frustrado.
--Ei clama ai gato. O que houve? -- Gemma perguntou intercalando seus olhos entre mim e o vidro do carro para ver aquele bombado.
--Ela não está ai. -- dei a partida, saindo dali rapidamente.
--Isso eu percebi, mas porque essa raiva toda? Aquele cara foi grosso com você?
--Não estou com raiava. Aquele cara só e um babaca. -- respondi.
Gemma soltou um risinho, mas não disse mais nada. Assim e melhor, me ajuda a pensar. Agora só me resta a casa dos vós dela, mas não posso aparecer lá vestido assim.
--Onde vamos agora?
--Vamos para casa. Eu vou me trocar e voltar a procurar por ela. -- disse pegando a principal.
--Ok, mas e o pão? ou a mamãe vai desconfiar. -- fechei meus olhos por breves segundos e bati com força no volante, pegando o primeiro retorno para ir a ate a padaria.
Continua...Ananda Alves.
Notas da Autora.
Gente, mil desculpas por esse capitulo perdido. Realmente não está como eu esperava, escrevi um capítulo inteiro e infelizmente na hora de salvar acabei não salvando, e perdi tudo. Escrevi isso correndo, e saiu isso. Então para não entregar totalmente cru, farei mais uma parte que vai sair na sexta, prometo que realmente vai sair! Enfim só tenho que pedir desculpas, por ter atrasado e entregado isso.
Xoxo :(
-Ananda.VEJAM O TRAILER *-*
VOCÊ ESTÁ LENDO
Nymphomaniac || a Harry Styles fanfiction
FanfictionHarry é o mais novo calouro da Universidade de Londres. Ele não nega o quão está empolgado com isso. Ao chegar ao seu tão esperado primeiro dia de faculdade, ele conhece uma moça que se apresenta sendo muito interessante. Ele sabe que ela faz o tipo...