Nymphomaniac || a Harry Styles fanfiction

Nymphomaniac || Vigésimo Sexto Capítulo

Meu coração parecia querer sair pela minha boca. Era como se estivesse vivendo novamente aquele momento, dela na minha frente nua. Mas não, era só uma foto. A porra de uma foto dela nua. Minha cabeça parou de raciocinar, pisquei diversas vezes olhando para a tela do celular.

—Hey cara! - senti um cutucão no braço, me virei com rapidez apenas para ver um homem um pouco mais baixo do que eu me olhar com raiva. —Presta atenção na fila! - fiquei meio sem jeito, demorei mais alguns segundos para perceber que a atendente me olhava esperando meu pedido. Bufei alto, murmurei um pedido de desculpas e saí da fila, andando apressado até a porta da cafeteria. Ainda pude ouvir o cara resmungar mais algumas coisas, mas não consegui entender nada. Meus olhos pareciam ver apenas aquela foto.

Comecei a andar apressado e na metade do caminho já estava correndo de volta para o prédio, quando dei por mim já estava entrando pelo Hall e subindo as escadas. Entrei em meu Loft e nem me preocupei em fechar a porta, apenas me joguei sobre meu sofá. Depois de alguns minutos peguei meu celular, apertei no botão e eram só oito e vinte cinco, fiquei receoso ao destravar e tela do celular sua foto foi a primeira coisa que eu vi.

Na foto podia aparecer pouca coisa, mas para mim era muito mais do que mostrava. Seus seios pareciam ser o centro da foto, mas seus lábios presos entre seus dentes me chamavam atenção, até mesmo a ponta do seu nariz ou o pequeno pedaço da sua barriga. A foto estava tremida, mas era simplesmente a coisa mais linda e excitante que já vi vida. Eu não precisava de um nome ou de qualquer palavras, eu reconhecia aquele pequeno sinal na curva logo abaixo do seu seio esquerdo, reconhecia seus lábios carnudos e vermelhos, até mesmo o pouco dos seus cabelos que apareciam tremidos por trás do seu braço direito. Era Sn, eu toquei seus seios, peguei seus cabelos, beijei seus lábios e tudo isso era uma lembrança ao mesmo tempo distante e viva.

Meus sentimentos estavam confusos antes dessa foto, depois então nem consigo mais distinguir nada. Há varias perguntas que eu gostaria de fazer, mas sei que dificilmente irei obter alguma resposta e meu consciente, aquela mínima parte que ainda é racional perante ao assunto "Sn", me diz que é melhor continuar desse modo, que talvez as respostas não sejam o que eu espero. Mas não consigo compreender, porque ela ainda corre atrás de mim se não parece realmente interessada? Quem era aquele homem com ela na sua casa ou quem era aquele outro na festa de ontem?

Me pego pensando que talvez eu não seja o suficiente para ela, mas então porque esse não parece ser o caso? Queria de verdade que ela me dissesse algo aos níveis de que simplesmente toda vez que estamos próximos ela querer me beijar ou transar comigo. Me pego repensando cada conversa que tivemos e quando percebo que nunca chegamos a ter uma conversa por mais de duas horas me desanimo por completo. Talvez eu esteja apenas fazendo uma confusão! Não é possível se apaixonar por alguém com quem eu troquei mais beijos do que palavras.

Talvez essa seja apenas a parte de mim que vê algo importante nela, pois foi a primeira mulher a querer algo comigo. Isso é comum, eu não seria o primeiro. Depois disso me levanto decidido a continuar com meu plano, seguir em frente. Eu estava fazendo isso tão bem, essa foto não significa nada para mim.É apenas meu consciente enganado pela experiência de uma primeira vez.

Vou ate a minha cozinha e começo a fazer café e torrada. Não comprei meu café, por isso sou obrigado a cozinhar, enquanto as torradas e a cafeteira estão ligadas, vou até meu quarto para pegar o cesto com as roupas sujas, olho para meu carpet que ainda está úmido e faço uma nota mental para contratar uma faxineira para arrumar a bagunça que fiz saindo do banheiro molhado. Quando chego no último degrau da escada a torradeira apita, ponho o cesto no chão e corro para desligar, antes que queime meu café da manhã. Pego um prato e uma espátula para catar as torradas do engate, tomando cuidado para não me queimar, ponho o prato no balcão e volto para pegar o cesto.