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𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑Í𝐎𝐒

SEMANAS DEPOIS|FINAL DO PAULISTÃO

A torcida estava em êxtase, os gritos e cânticos vibravam pelas arquibancadas enquanto o verde dominava o estádio. Naquele momento, cada jogador do Palmeiras sentia não apenas a pressão, mas a energia elétrica do apoio incessante.

Após um jogo de ida preocupante, o técnico fez ajustes táticos cruciais durante a semana, encorajando a equipe a pressionar mais alto e explorar as fraquezas defensivas do Santos. Com a determinação renovada, voltamos ao campo com um espírito indomável, marcando dois gols em rápida sucessão.

Quando o árbitro finalmente soprou o apito, selando a vitória, o estádio explodiu em uma celebração frenética. Fomos campeões, contra todas as adversidades, demonstrando a força e a paixão que definem bem nosso time.

– O cara não cansa de ser lindo, impressionante. — diz Endrick enfiando uma câmera na minha cara.

– Virou câmerografo? — zombo de volta, colocando a mão na lente da câmera.

– Dá uma palavrinha aqui pra mim rapidinho... — tenta dar o zoom, mas pelo visto não conseguiu. – Como que da zoom aqui mano? — pergunta pro fotógrafo ao seu lado.

– Aqui, deixa eu te mostrar. — diz o fotógrafo, pegando a câmera das mãos de Endrick e rapidamente ajustando o zoom. — É só girar essa parte aqui.

– Ah, valeu! Tecnologia e eu, sabe como é... — brinca Endrick, pegando a câmera de volta. Ele mira a lente em mim novamente, um sorriso maroto surgindo em seu rosto. – E então, campeão, quem vai ser a sortuda que vai comemorar a vitória com você hoje à noite?

Eu rio, balançando a cabeça por já esperar essa pergunta maldosa do de menor.

– Você sabe que eu sou um cara de segredos, Endrick. — respondo, entrando na brincadeira.

Desvio o olhar pra pessoa que eu pensei passando exatamente atrás de Endrick agora, mas infelizmente esse infeliz percebeu e girou a câmera pra Ayla que tomou um susto.

– Opa! Olha quem temos aqui, a melhor fisioterapeuta do mundo. — dá zoom na cara dela. – Solteira hein família!? Vou deixar o @ aí na legenda.

Reviro os olhos levando às mãos até a cintura. Ayla cora instantaneamente, cobrindo o rosto com as mãos antes de empurrar suavemente a câmera para longe, tentando esconder o sorriso tímido.

– Endrick, para com isso! — ela protesta, rindo apesar de sua timidez.

Eu aproveito para intervir, tomando a câmera das mãos de Endrick brevemente.

– Acho que já deu de filmar por hoje, não acha? — sugiro, desligando o equipamento com um clique audível.

Endrick olha para mim, fingindo estar indignado, mas um sorriso traquino logo aparece em seu rosto.

– Qual foi, você é um estraga-prazeres, sabia? — ele brinca, dando um leve empurrão no meu ombro.

– Só estou salvando você de falar mais besteira. — respondo, devolvendo o empurrão.

– Sei, isso me parece mais ciúmes. — intercala o olhar entre mim e Ayla que já está distante. – Eu percebi que vocês sumiram aquele dia no bar viu!? Cê acha que eu sou besta.

Eu dou uma risada, sacudindo a cabeça.

– Conversa fiada, Endrick! — respondo, mantendo o tom leve.

– Sério, mano. Mas relaxa, não vou espalhar seus segredos — ele pisca, com aquele jeito maroto de sempre.

– Melhor assim! — digo, dando um suspiro de alívio, brincando. – Vamos deixar esse papo pra lá e curtir a festa, certo?

𝐀𝐌𝐎𝐑 𝐈𝐋𝐄𝐆𝐀𝐋. - 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑Í𝐎𝐒.Onde histórias criam vida. Descubra agora