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𝐀𝐘𝐋𝐀 𝐌𝐎𝐍𝐓𝐄𝐍𝐄𝐆𝐑𝐎

Antes de abrir a porta do quarto, eu paro, olhando para o Gabriel com um olhar sério, quase desafiador.

– Escuta, preciso que você confie em mim agora, tá? E o que você vai ver aqui dentro, fica entre a gente. Segredo total. — minha voz é firme, mas carrega um toque de mistério que deixa claro que não é brincadeira.

Gabriel, um tanto surpreso com a mudança súbita de clima, assente com a cabeça, a curiosidade e a confiança brilhando nos olhos dele.

– Tá, eu confio em você. — ele diz, e essa simples frase parece selar algum tipo de acordo invisível entre a gente.

Dou uma respirada funda e abro a porta, puxando-o para dentro comigo. O Richard tá lá, amarrado na cadeira, um misto de raiva e surpresa no rosto ao nos ver entrar.

– O que...? — Gabriel começa, a voz dele falhando na surpresa.

– Shh. — corto ele, colocando um dedo nos meus lábios, pedindo silêncio. Aproximo-me do Gabriel e sussurro, só pra ele ouvir. – Confia em mim, lembra? Vai valer a pena.

O Gabriel me olha, ainda chocado, mas assente. Eu posso sentir o coração dele batendo rápido, a tensão no ar quase palpável.

Então, viro-me para o Richard, que está tentando disfarçar o desconforto, mas claramente está irritado pra caramba.

– Bem, já que temos um espectador... — digo, permitindo que um sorriso travesso tome conta do meu rosto. – Acho que o show pode começar de verdade.

A situação, por mais louca que pareça, dá uma reviravolta ainda maior quando começo a desafiar os limites do que o Richard esperava de mim, mostrando a ele que não sou alguém com quem se pode brincar impunemente. Gabriel, apesar da surpresa inicial, começa a entender a dinâmica e, de alguma forma estranha, isso nos aproxima ainda mais, criando uma cumplicidade de algo improvisado.

Eu dou uma olhada rápida no Richard, preso na cadeira com cara de quem não sabe se fica puto ou impressionado, e depois volto minha atenção pro Gabriel. Ele também tá me olhando, meio que tentando entender até onde isso vai. Sem perder mais tempo, eu fecho o espaço entre a gente, e quando nossos lábios se encontram, é como se um foguete tivesse decolado. O beijo é quente, meio selvagem, cheio daquela energia de "tô nem aí" que só vem quando você realmente não tem nada a perder.

Gabriel me pega de surpresa pela forma como ele retribui, com uma mão na minha cintura me puxando pra mais perto, como se a gente pudesse se fundir ali mesmo. E, caramba, como eu me esqueço de tudo naquele momento.

Richard tá ali, né? Mas, no meio do beijo, ele meio que vira parte da decoração. Sei que a ideia era dar uma lição nele, mas agora tá mais pra gente se dando bem na frente dele, o que, pensando bem, não deixa de ser uma lição das boas.

Depois desse olhar cúmplice trocado entre a gente, Gabriel parece entender que tem luz verde para avançar. Sem perder um segundo, ele toma a iniciativa, sua mão encontrando o caminho sob meu vestido, segurando firme minha bunda. Um arrepio corre pelo meu corpo, misturando surpresa com um calor que começa a se espalhar por todos os cantos.

E então, sem aviso, um tapa. Leve, mas firme, suficiente para esquentar a pele e mandar um sinal claro de suas intenções. Meu coração dá um pulo, e eu solto um riso abafado, meio de surpresa pela audácia dele. O olhar que trocamos agora é mais quente, carregado com a promessa de mais.

Richard, que até agora parecia mais um detalhe no fundo, fica visivelmente mais agitado na cadeira. Sua reação, no entanto, não faz mais diferença. Gabriel e eu estamos em nosso próprio mundo agora, um mundo onde a tensão e a atração se misturam num jogo que só a gente entende.

𝐀𝐌𝐎𝐑 𝐈𝐋𝐄𝐆𝐀𝐋. - 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑Í𝐎𝐒.Onde histórias criam vida. Descubra agora