Cap 41

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Odeio segunda feira. (Momento Girfield :3 P.S eu não sei como se escreve o nome dele -.-') me levantei com muito esforço, por causa da preguiça, e fui para o banheiro.

Fiz minhas higienes, quando na direção do guarda roupa, um beep que saiu do meu celular, me despertou. Peguei o aparelho, e visualizei a mensagem.

"Depois da aula, eu quero falar com você. É MUITO importante.

~Cody
P.s : talvez hoje eu me atrase um pouquinho. "

Pode parecer bobeira, eu sei, mas eu não tava a fim de saber o que era de tão importante. Nem respondi, ignorei a mensagem, igual a anúncio do YouTube.

Voltei meus olhares ao guarda roupa a procura de algo confortável. Peguei uma saia jeans, não muito curta, e um cropped vermelho. Um tênis preto, porque meu pé pode cair de tanto usar salto!

Um brinco que não passará de um pequeno diamante, que combinava com meu Pingo de Luz. Passei um batom vermelho, e um pouco de base pra disfarçar a cara de cansaço.

Na minha penteadeira, havia a orquídea imortal, que Chan me dera e perto dela, o colar de orquídea. Hoje eu não o usaria, porque ele não combina com o meu visu. (Combinativa? Sim ou muito?)

Porém, usaria o Pingo de Luz, o que já é bom, certo? Certo. Arrumei a mochila, não me pergunte o que eu levo nela,e desci.

Caminhei sem pressa até a escola, afinal o Cody ia mesmo se atrasar. Não iria esperar todo mundo entrar, estava sem paciência para aquilo, naquele dia.

Desci discretamente, e graças às chaves da diretora, que eu tenho que devolver hoje, entrei na escola sádica,normalmente.

Quando dei o primeiro passo, percebi que caminhava de salto. Passei os dedos pelos meus lábios, e vi uma tonalidade vermelha neles. Ô beleza!

Não avistei, nem as meninas, ou nenhum dos meninos. Fui até meu armário, infelizmente um casal estava se agarrando, certo, eu não tenho nada contra, mas pelamor, precisa fazer isso se agarrando no meu armário? Ou melhor, em público?!

Eu poderia chegar lá e chamar a atenção deles numa boa, mas minha criatividade ficou muito ativa, ao avistar um extintor de incêndio pregado na parede da frente.

Resumindo, a criatividade falou mais alto. Peguei, com um pouco de esforço, tirei o extintor da parede e puxei seu lacre, com os dentes. Doeu. Mas vai valer a pena.

Testei na parede, e assim que a espuma branca saiu, eu mirei nos dois. Assim que sentiram seu banho de espuma, apenas ficaram parados de olhos fechados, formando um belo 'O' com a boca. Assim que toda a espuma acabou, eu caí na gargalhada.

-Aí sua louca! Olha o que você fez com o meu cabelo! - A menina disse revoltava.

-"Louca"? Humpuf, por favor, isso pra mim é um elogio. - Eu não me importo se as pessoas me chamam de doida, maluca, pirada, ou qualquer coisa que seja sinônimo de maluquice. (Momento eu :3)

Passei reto pelos dois, cobertos de espuma e pó branco, e continuei a mexer no armário. Antes de tirar qualquer livro, o armário fechou bruscamente, e pude ver um par de olhos castanhos furiosos me encarando.

-Qual seu problema, garota? - Era o garoto. Vamos fazer assim:

Já que eu não sei o nome dos "adoráveis pombinhos" porque NÃO ME INTERESSA,chamaremos de garoto e garota,certo? Certo.

-O meu problema, é que pessoas de hoje em dia não respeitam as outras, e em certas ocasiões, não sabem o lugar certo pra fazer as coisas. Estamos numa escola, não num quarto. Agora se me dá licença.... - Tentei passar, mas foi em vão.

-Argh! Eu vou acabar com você, por ter destruído meu beijo! E ainda por cima, estragou o meu cabelo! - A garota choramingou.

-Nananinanão! Por favor! Chega de brigas! Não quero criar problemas,ou brigar com você. - Se a diretora descobrisse, eu teria que inventar uma ótima desculpas, e repito, tô sem paciência pra isso.

- Mas eu quero. - A garota me empurrou no armário. - Se bem que, não posso arriscar em te dar uma surra, iria acabar com a minha unha. - Patricinha e valentona, essa é nova. - Trevor, por favor faça as honras.

Quando ele ia me bater, eu chutei sua "Zona proibida" Ele começou a gemer de dor e se ajoelhou no chão.

-Seu namorado se acha valentão demais. - Disse pra garota.

-Cala a boca sua ridícula. - Ainda no chão, o garoto me respondeu.

Ok, por um lado eu vou me ferrar se a diretora descobrir, por outro, eu vou extravasar minha raiva. Joguei tudo elos ares e escolhi extravasar a raiva.

-Como é que é?! - Pulei em cima dele, mas antes de eu dar um soco. Um celular começou a tocar.

Ótimo, não tinha música melhor pra tocar numa hora como aquelas.
Comecei a ficar estática, paralisei. Afrouxei um pouco as mãos e o garoto saiu de fininho.

Me ajoelhei no chão e comecei a rir feito uma louca. Eu podia me derramar em lágrimas, ou eu podia sorrir abertamente só pelas lembranças que a música me traziam. Mas invés disso, eu decidi dar uma de louca.

E quando a música ainda tocava, eu simplesmente me joguei no chão. Sério. Eu me joguei. No chão. E comecei a balançar minhas pernas, pra cima e pra baixo, fazendo meus saltos caírem em qualquer lugar que não me importa.

Devem estar se perguntando, porque tanta confusão por causa de uma música. Acontece que essa é a música que meu avô cantava pra mim, toda noite antes de dormir(Vms fazer de conta que a música é antiga. Quero ser feliz também, Natiruts. )

Enquanto a música ainda tocava, eu continuava a rir feito um coringa. Foi quando eu percebi que a turma estava lá, mas mesmo assim não liguei, me contorcia no chão como se estivesse sendo exorcizada.

"Quero ser feliz também...!"

Continua...

Classe S // Chandler RiggsOnde histórias criam vida. Descubra agora