Simplesmente, Você | Livro III

24

A cabana de madeira, ocupava uma boa parte do campo vasto. Ela estava adornada com lindas flores brancas, anunciando simplicidade e pureza. Sua sala em círculo, obtinha móveis extremamente limpos e novos, como o sofá comprido, as poltronas, a mesa de centro, e a televisão um pouco acima da lareira.

A cozinha era sofisticada e simples, tinha uma linda visão do jardim e dos topos das árvores. Os aparelhos de última geração ofereciam facilidade para quem os utiliazsse. A sala de jantar, com uma única mesa e cadeiras para dois, tinha uma aroma e cheiro aconchegante, o tapete felpudo, do mesmo da sala, estava impecável e sem nenhum risco de ter algo que pudesse ferir os pés de quem pisasse sobre o mesmo.

Os quartos eram cerca de quatro, sendo um deles o banheiro exclusivo, além do que estava no quarto do casal.
Toda a mobília parecia ter saído no mesmo horário que havia sido fabricada, já que não havia nenhuma macha ou irregularidade em seus parafusos e madeiramento.

Ainda na varanda da frente, havia espaço suficiente para a rede, mesas e cadeiras para um café da manhã com uma visão perfeita para o céu azul e grama extremamente verdade. Aos fundos, os cavalos andavam calmamente, consumido do quanto queriam do chão.

Adam olhou para a sua esposa, que dormia profundamente em seus braços. Sabendo perfeitamente que ela não iria despertar tão cedo, abriu uma das portas do carro, e a retirou com cuidado. Mavi não era nada pesada para ele, então, carrega-la não provocou nenhuma dificuldade. Com ela segura em seu peito, atravessou a porteira e caminhou para a entrada da cabana, conseguiu com facilidade abrir a porta e passar pela mesma.

Ele suspirou, ao ver que tinham feito um ótimo trabalho, deixando o lugar impecável.

Sabendo perfeitamente qual corredor prosseguir, Adam passou para o quarto em que ele dividiria com sua esposa. A alinhou e cobriu contra o colchão, afastando algumas mechas para trás para que essas não atrapalhasse o sono.

Depois de agradecer pelo motorista, e vê-lo deixar o local no mesmo carro em que os levou, deixando outro em seu lugar, Adam voltou com as malas para dentro da cabana. Na ponta das pés, e diligentemente, as deixou no closet e separou as que iria usar no decorrer da manhã. Quando saiu do banho, já com roupas leves comparadas a da noite anterior, sentiu-se aliviado ao ver que Mavi estava em um sono profundo.

-... pelo menos terei tempo de preparar alguma coisa - murmurou.

Antes de deixar o quarto, a beijou cuidadosamente na testa.

***

Sendo despertada pelos cantos dos pássaros e o aroma do café, Mavi estalou a língua diversas vezes. Se espreguiçou, e só quando sentiu que não era um sonho, despertou.

O teto do quarto e sua organização, a assustou. Não estava lembrada de que havia entrada no cômodo, ou dormido por conta própria no móvel. Seus dedos correram para o cabelo, quando uma risada baixa ecoou de sua garganta. A lembrança de que a noite anterior tinha sido uma das melhores de sua vida, a deixou com um sorriso no rosto. Tudo o que havia compartilhado e vivido com seus parentes não havia sido em vão, não havia sido um sonho.

Tudo fazia parte do começo doce de sua história, que já estava acontecendo. Ao estalar os dedos dos pés e mecher as pernas, consciente, teve mais certeza ainda de que não havia sido um sonho. Ela sorriu, e num impulso se levantou.

No primeiro momento e ação, ela iria procurar por seu esposo. Por tanto, achou melhor lavar o corpo antes de fazer qualquer outra coisa. O banheiro era bem hospedeiro, com um aroma cítrico e flores secas desenhadas na lajota, encaixou-se perfeitamente com o ambiente em que ele estava.

Mavi passou um bom tempo debaixo d'água, lavou seus cabelos, olhos, e esperou que a água morna permanecesse descendo por sua pele, - ela também quis ter o poder de levar a todo o lugar aquela água quentinha. Talvez assim, seus músculos não doessem mais. - portanto, suas mãos logo enrrugaram e ela teve que desligar. Secando seus cabelos na toalha que achou dentro do banheiro, foi a procura de um dos vestidos que estava disponível em uma das suas malas.