Capitulo 20

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William Olopa LeBelleDias AtuaisNew Jersey

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William Olopa LeBelle
Dias Atuais
New Jersey

Ver Calipso na maldita pista realmente me excitou. Observar sua roupa
grudando em seu corpo pela chuva, deixando suas curvas ainda mais aparentes, me
fez engolir em seco. Ao mesmo tempo que a visão é divina para mim, a raiva súbita
subiu em mim ao notar os olhares dos homens sobre ela. Filhos da mãe. Ela é minha.
A ruiva simplesmente flutuava sobre a pista. Quando deram a largada, tive que correr
para o final da rua. Primeiro, porque não queria perder ela de vista e sua grande vitória.
Segundo, porque não vou deixar ninguém se aproximar dela. Dane-se, me chamem
de possessivo se quiserem, eu não ligo. Tenho planos para você, amor, planos que
foram criados a partir do momento em que você me provocou.

Mandei uma mensagem para Martins para ele levar a moto de Lissa para minha
casa. O bom é que ele não faz muitas perguntas, nunca fez. Como resposta, apenas
recebi um "joinha". Assim que ela parou a moto, não pensei muito. Caminhei a passos
largos até ela. Sua punição e comemoração serão dadas juntas, do meu jeito. Cheguei
à frente dela, colocando meu capacete. Meu corpo todo estava em chamas, ainda
com a imagem dela correndo contra os outros, concentrada em ganhar. É uma
imagem que não vai sair da minha maldita cabeça, e vou fazer questão de emoldurar
mentalmente.

Me sentei, assumindo o controle e obrigando Kalissa a arredar. Quando as
pessoas estavam bem próximas, dei partida, e a ruiva me agarrou fortemente para
não cair. O vento frio batia em nossos corpos, e eu sentia Calipso tremer contra mim.
A chuva passou, mas ela deixou a noite fria, bem mais fria que o normal. Fiz uma
curva, adentrando um beco escuro e sem saída. É uma parte de New Jersey onde o
movimento noturno é praticamente zero. Tirei meu capacete, virando meu rosto e a
olhando. Ela retirou seu capacete e arqueou uma sobrancelha para mim.

- Que diabos foi isso, Williams? Eu nem consegui comemorar minha vitória.
Juro que se você vier de gracinha, passo com a sua moto por cima de você – acabei
rindo nasalmente. Ah, meu amor, você não precisa comemorar com os outros.

Saí de cima da moto, colocando meu capacete ao chão e pegando o dela,
fazendo a mesma coisa. A mão de Calipso não se moveu. Eu a ergui, deixando-a
sentada de frente para mim, e me posicionei entre suas pernas. Percebi ela engolindo
em seco, e um sorriso grande tomou conta dos meus lábios. É ótimo ver como o corpo
dela reage a mim.

- Vou dar sua punição – falei traçando a ponta dos meus dedos em sua coxa –
E ao mesmo tempo vou dar o seu prêmio – seus olhos acompanhavam os movimentos
de minha mão – Fez uma boa escolha vindo de saia, amor.

- Fiz? – Ela sorriu diabolicamente espalmando as pequenas mãos na moto – O
que mais de bom eu fiz?

O seu corsed molhado fazia seus seios praticamente assaltarem em minha
cara, passei a língua entre os lábios e avancei nela colando meus lábios aos seus
iniciando um beijo desejado e eufórico, a porra do ar entre nós deixava tudo mais
intenso, Calipso retribuiu ao meu beijo na mesma hora com suas mãos vindo em meus
cabelos e puxando meus fios, ela descolou seus lábios dos meus e soltou uma arfada,
sua testa franzida.

CALIPSO (Máscaras Imperfeitas #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora