Capitulo 14

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William Olopa LeBelle21 anos

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William Olopa LeBelle
21 anos

Twisted Nerver.

"Twisted Nerver" ecoava em meus ouvidos, o volume do fone no máximo, um
som delicioso para uma noite saborosa. Meus lábios franzidos enquanto eu assoviava
a melodia da música, era uma bela canção, como plano de fundo, o barulho do corpo
sendo arrastado no cimento dava à música um toque diferente, a complementava.
Enquanto eu puxava o corpo do homem desacordado em direção à cama de madeira
do cômodo, a lembrança de como eu o havia sequestrado inundou minha mente, como
um flashback, a junção da cena com a música se transformava em uma cena única
de um filme bem especial, um filme chamado.

'Matando o bastardo do pai da mulher que eu amo'.

Passei um bom tempo procurando o filho da mãe. Aparentemente, Jacent e sua
adorável mulher vagabunda souberam se esconder muito bem, descobri que o que
eles perderam não quitou toda a dívida da família. Então, como eu sou um homem
muito perfeito, quitei o restante. Pelo simples fato de que uns merdas iriam atrás da
Kalissa, e por esse motivo o pai dela estava se escondendo, caso não o
encontrassem, iriam atrás das filhas. Como eu falei, sou perfeito, sou caridoso e tenho
um enorme coração. Então, além de fazer isso pela minha Calipso, achei seu pai, seu
imundo pai, e agora irei fazer justiça por ela. Soa algo poético, não?

Jacent estava em uma casa pequena, localizada no bairro perigoso de Newark.
Aparentemente, os dois desgraçados não saíram dos Estados Unidos, devo admitir
que foi uma boa jogada, mas, para alguém que quer matar o homem mais velho, nem
mesmo se ele fizesse uma jogada divina escaparia da maldita morte. Samantha não
estava lá quando fui buscar seu querido marido para o parque de diversões. Uma
pena, seria dois coelhos em uma cajadada, no entanto, como foi ele quem espancou
a minha Calipso, eu me contentaria em devolver tudo na mesma moeda. Além disso,
já seria uma consequência para sua esposa. Essa vadia não sabe sobreviver sem
alguém que a banque, estou bem misericordioso.

A casa em que ele se encontrava estava caindo aos pedaços, e eu não sentia
pena alguma. Ele poderia estar mais ferrado, e eu continuaria a não sentir empatia
por ele, Jacent pensou que eu iria ajudá-lo, pois quando me viu, seus olhos se
arregalaram e um brilho de esperança percorreu cada detalhe do seu rosto. Uma
esperança que eu senti prazer em saborear e sentir prazer em tirar, tive que ficar
alguns segundos conversando com ele até dopar a porra do café que o mesmo me
ofereceu. Tudo saiu exatamente como o planejado. Não admitiria falhas depois de
passar meses observando sua rotina, o momento em que o amarrei, colocando-o no
meu porta-malas e trouxe para o galpão que comprei foi bem tranquilo.

Comprei o local no momento em que estava procurando por Jacent, sabia que
isso iria calhar bem, e sei que não irei usar ele apenas para a morte do pai de Calipso.
Tenho outros planos em mente, e o galpão vai cair perfeitamente para um bom uso,
além de ser longe da cidade, em um local onde as pessoas não costumam andar, ele
possui uma proteção à prova de som e é totalmente fechado, com sua cor neutra por
dentro e por fora.

CALIPSO (Máscaras Imperfeitas #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora