Capítulo 42

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William Olopa LeBelleDias atuaisNew Jersey1 mês depois

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William Olopa LeBelle
Dias atuais
New Jersey
1 mês depois

As coisas estão passando rápido, o tempo parece ter acelerado, como se tivesse planos para todos nós, como se estivesse contribuindo para os meus próprios planos. Então, o que me resta é agradecer, mesmo as horas virando minutos, os minutos virando segundos, tudo o que planejei está seguindo seus devidos trilhos, sem interrupções ou obstáculos. Não estou deixando nenhum obstáculo à minha frente. A boa notícia, vamos começar por ela: a empresa LeBelle é definitivamente minha.

Minha posse foi concretizada na semana passada, claro que não sou burro como Carter, o documento que assinei foi feito por mim, minha advogada e Margaret. Não deixei passar nada que pudesse me prejudicar no futuro, todas as cláusulas eu amarrei ao meu favor. Não, isso não é ser uma pessoa filha da puta, mas sim ser uma pessoa esperta, se os sócios quiseram Carter fora do cargo, quem me garante que algum dia não possa acontecer o mesmo comigo?

Não pelos mesmos motivos, isso nunca. Sempre deixei claro o quanto a empresa significa para mim, porém, nesse meio, sempre vão existir traidores, invejosos, pessoas que querem o que é seu, estamos lidando com seres humanos. Se você não for inteligente o suficiente para ficar no poder por mil anos, então nem precisa começar um império, e eu sei que, apesar dessas pessoas me quererem nesse cargo, elas podem mudar de ideia pelo simples fato de minha cara não estar mais agradando a elas. E como todos sabem, a maioria dos votos é o que basta para uma mudança, pelo menos até um tempo atrás.

As ações de Carter e Musa também já estão sob minha posse, com a mais velha foi fácil, mas com ele, foi um pouco mais complicado. Até que pedi para Hunter explodir o carro dele, e quando o ato aconteceu, ele não pensou duas vezes em transferir tudo para mim. Juntando com as ações que eu já possuía, fiquei com 60% de tudo, e isso é perfeito, pois me torna o maior acionista, tendo a palavra final nas principais decisões da empresa. Carter, mesmo como CEO antes, ainda tinha que ter o apoio dos sócios para qualquer decisão e só ficou no poder porque eu e Musa somos sangue do seu sangue e porque o cargo é herdado.

Mas eu não queria apenas isso, não. Como falei, eles podiam facilmente me tirar, como fizeram com Carter, já que, ainda assim, em conjunto, os sócios tinham mais ações. Ações essas que ultrapassavam as de Carter, nada benéfico. Meu plano sempre foi simples: o controle total da empresa. A palavra "acionista majoritário" me cai bem. Sei que, quando o velho morresse, isso tudo seria meu, por ser um legado. Mas do que adianta eu ter um legado e não ter poder? Então, quando ambos passaram suas ações para mim, foi aí que as coisas desandaram para eles.

Nem se eles quiserem, vão conseguir tomar o que é meu. Deixei tudo muito bem articulado para mim, a empresa é da minha família; meus avós e bisavós sempre mantiveram um membro familiar no poder, então isso já está resolvido. As maiores ações em minhas mãos, também já está resolvido. E para fechar com xeque-mate: o contrato, o belo e maravilhoso contrato que beneficia a mim e apenas a mim. Se querem me dar um golpe, vão ter que me matar. Mas como sei que todos são inteligentes, vão continuar quietos. Até porque não sou um chefe ruim, sou muito bom. Pago além do que esperam, as regalias são mais do que outras empresas oferecem, e não os tratos como lixo; trato-os como meus sócios, como pessoas importantes, que sabem que, mesmo eu tendo a última palavra, ainda assim quero saber a opinião de todos e torná-las válidas. Coisas que Carter não fazia muito, já que ele sempre conseguia manipulá-los às escondidas.

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