AVISO: ESTE LIVRO É UM DARK ROMANCE
TODA SEXTA AS 20:00 CAPÍTULO NOVO
Em meio às ruas cinzentas de New Jersey, Kalissa, uma patinadora artística de gelo, é envolvida em um jogo perigoso de perseguição e obsessão. Durante uma noite em um Escape Ro...
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Kalissa Roux Soul's Dias Atuais New Jersey
Eu sei que, por mais que peça para irmos na minha moto, Will nunca deixaria de pilotar a sua. O que não faz mal, iria adorar apostar uma belíssima corrida com ele. Quando deu nove da noite, tratei de escolher a roupa que iria usar. Às vezes, fico indecisa se uso cores vibrantes. Meu estilo são mais as pretas, cor vinho ou roxas, minha paleta é essa. Ah, e tem que ter alguma branca, o contraste fica muito lindo.
Decidi usar meu clássico all black: um corset preto fosco que se ajusta perfeitamente às curvas do meu corpo, uma saia preta um pouco justa e um sobretudo de couro que cobria até acima dos meus joelhos. Coloquei minhas botas de cano alto com seu salto fino e apenas algumas joias para darem o contraste. Jade às vezes me pergunta como eu piloto assim, é fácil quando você já possui a prática.
Deixei meus cabelos presos a um rabo de cavalo baixo, trazendo um ar mais sofisticado ao look e para não atrapalhar quando eu puser o capacete. Me sentei ao sofá pegando meu celular e já pedindo o sushi. Eu e Will gostamos apenas dos hot e dos temaki fritos, então pedi somente essas opções.
Não deu cinco minutos após eu pedir a comida e a porta do apartamento foi aberta e um Will trajado de all black surgiu ao meu campo de visão. Eu dei um sorriso de lado, observando o quanto estamos parecidos, na vestimenta. Parece que nos vestimos como casais se vestem, com roupas semelhantes. Mordi meu lábio inferior, vendo o quanto ele fica gostoso com sua jaqueta de couro, as calças da mesma cor um pouco folgadas em seu corpo e a blusa cinzenta da cor de seus olhos fazia um contraste ótimo, as botas pesadas batendo no assoalho deixando seus pequenos barulhos ecoando pelo ambiente.
Tombei a cabeça para o lado, agora com meus olhos focados em sua corrente prateada, a corrente que tanto gosto de admirar e tocar, grossa, brilhante e perfeitamente puxável para mim. Will bagunçou seus cabelos, os desarrumando ainda mais, com os anéis cintilando em seus dedos. O mesmo se aproximou de mim, se jogando ao sofá bem ao meu lado e abrindo seus braços de forma relaxada, seus dedos tocando em meu ombro coberto pelo tecido grosso do couro do casaco e, quando ele me olhou, o sorriso cafajeste estava no canto de seus lábios.
- Se arrumou para mim, diablesse rousse? - O sotaque francês carregado em sua voz me fez revirar os olhos, mas não retirar o sorriso de meu rosto. Fiz uma careta para ele, logo menção de me levantar e Will me pegou pelos cotovelos, me puxando de volta ao sofá, mas com sua intenção totalmente diferente, caindo sentada em seu colo e sua mão livre tocou em minha coxa, apertando-a, me dando arrepios internos e externos.
- Você se acha especial, Williams? – Provoco, vendo-o estreitar seu olhar para mim. Com um puxão, meu corpo bate contra seu peito e nossos rostos ficam próximos – É, você se acha. Uma pena, você sabe que seu ego não é amaciado por mim.
- Ele é – ele afirma, com uma certeza absoluta, como se não tivesse dúvidas, porque não tem, maldito – Seu corpo reage de forma gostosa para mim. Sua expressão de prazer quando eu lhe toco é excitante. Então sim, amor, você o amacia perfeitamente.
