Capitulo 17

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Kalissa Roux Soul'sDias atuaisNew Jersey

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Kalissa Roux Soul's
Dias atuais
New Jersey

Cheguei em casa praticamente correndo para o meu quarto. Sentia que Will queria me lançar no fogo do inferno, e talvez lançasse, mas no fogo que ele quer me jogar, eu ainda não estou preparada. Assim que entrei no quarto, fechei a porta atrás de mim, respirando profundamente. Porra. Levei minha mão até o interruptor para acender a luz, porém nada, a luz não ligava, estranho. Andei a passos cuidadosos até meu abajur e fiz a mesma coisa, porém ele também não estava ligando. Que estresse do caralho. Joguei minha bolsa em qualquer parte do quarto e ouvi ela colidir com a parede e com o chão. Bufei indo em direção ao banheiro, vou tomar primeiro um banho e depois resolvo a questão da luz do meu quarto. Assim que entrei no outro cômodo, me despi já entrando debaixo do boxe. Meu banho foi rápido, apenas tirei a sujeira da rua e a pouca maquiagem, deixei meus cabelos sem contato com a água, não estou afim de secá-los antes de dormir. Me enrolei na toalha e saí do banheiro, indo em direção à porta do quarto. Ia pedir para Williams trocar a lâmpada, isso se ele não quisesse me aniquilar antes de atender ao meu pedido. Meu coração acelerou na mesma hora quando senti uma mão tapar minha boca e um braço rodear minha cintura, meu sangue esfriou se tornando uma água gélida e minhas pernas bambearam. O pensamento de morder a mão da pessoa e gritar por William foi forte, mas foi interrompido com a voz que eu tanto conheço.

-Você pensa que irá fugir de mim, MaBelle – meu corpo se arrepiou e o sangue circulou, ele retirou a mão de minha boca devagar e me virou de frente para si com apenas um puxão. Fico admirada como esse homem é forte – Você terá que fazer silêncio, querida, seu amiguinho está aí fora e não vamos querer que ele ouça você gemer para mim.

Sua mão deixou um rastro de calor em minha pele com a eletricidade percorrendo o caminho. Tentei buscar detalhes dele através da escuridão. Meu peito subindo e descendo com a respiração pesada pelo seu contato tão próximo. O mascarado me empurrou e meu corpo foi de encontro à cama, acabei dando um pequeno grito que ecoou pelas paredes do quarto, mas logo mordi meu lábio e meus olhos se arregalaram ao ouvir a voz de Will do lado de fora.

-Calipso? Está tudo bem aí? – Engoli em seco com receio da possibilidade de ele entrar no quarto. Porra, eu simplesmente esqueci dele a partir do momento que a pressão do mascarado se fez em mim.

-Sim, está tudo bem – gritei de volta jogando minha cabeça na maciez da cama, apenas ouvi um murmúrio dele e nada mais, o som dá risada do mascarado dominou meus ouvidos e eu torci o nariz – Desgraçado. – Sussurrei.

-Falei para você se comportar, não quero interrupções enquanto estiver fodendo você – ele rosnou baixinho vindo para cima de mim e meu corpo se ativou. Porque eu preciso dele a cada segundo da porra da minha vida?

Senti suas mãos pegando no pequeno nó de minha toalha e o desmanchando, deixando agora meu corpo exposto, ou não, para ele. Meu suspiro foi cortante. Como eu queria que ele me visse. Como eu queria vê-lo. Seus lábios se apossaram de minha barriga e os mesmos foram descendo a cada beijo que dava. Lábios macios e melados deixando uma trilha de sabor por onde passavam. Ele alcançou minha vagina e beijou o local antes de me devorar, sua língua entrando em mim enquanto suas mãos erguiam minhas pernas as deixando em cima de seus ombros.

CALIPSO (Máscaras Imperfeitas #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora