Capítulo 26

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William Olopa LeBelleUm mês depoisDias AtuaisNew Jersey

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William Olopa LeBelle
Um mês depois
Dias Atuais
New Jersey

A noite da festa de Kasper foi divertida, estressante e estranha. Por que
estranha? Kalissa sumiu e, quando fui procurá-la, a encontrei saindo da floresta, com
seu vestido sujo de terra, assim como seus pés descalços, segurando seus saltos na
mão. O que ela viu lá dentro da floresta? Ou melhor, quem ela viu? Já faz um mês,
um mês em que não tocamos no assunto daquele dia em específico, nem sequer
cogitamos reviver o assunto que se instalou naquele momento. Também não falamos
sobre o que ela viu dentro da floresta e por que me pediu para levá-la embora tão
abruptamente.

Mas também estou sentindo seu afastamento, como se a ruiva estivesse
voltando a se fechar em seu casulo, aquele que durante anos lutei para abrir, e não
vou permitir que ela se feche para mim, não novamente. Neste mês, ela passa mais
tempo em meu apartamento do que no seu, aposto que está se escondendo de seu
querido e irritante admirador. O filho da puta ousou deixar uma rosa branca para ela
dias atrás, no mesmo dia daquela noite, para ser mais específico.

Kalissa havia acabado de se banhar e agora estava saindo do meu closet,
secando os cabelos com uma toalha mediana e usando uma das blusas que fiz para
ela, de cor vinho, para ser mais exato. Coloquei meu notebook na mesinha ao lado da
cama, fechei-o e prestei atenção somente nela, sua feição séria é incomum
ultimamente para mim, e não gosto de vê-la assim, apesar de suas armas apontadas
para mim, sinto que ainda sou a única pessoa com quem ela consegue se sentir
plenamente confortável.

- Vem cá — a chamei, sentando-me na cama com as costas apoiadas na
cabeceira. Ela arqueou uma sobrancelha e negou lentamente, o que me fez soltar um
suspiro pesado.

- Tenho que treinar, William — seu sussurro foi tão baixo que quase não
escutei, levantei-me e caminhei até ela.
Kalissa continuou imóvel, seu olhar me acompanhando, parei à sua frente,
pegando seu queixo e erguendo sua cabeça, admirando suas pequenas sardas em
seu rosto, sardas alaranjadas e belas, seus olhos esmeralda me despindo, aproximei
meus lábios dos seus, roçando um no outro.

Senti sua respiração ficar pesada desde
o momento em que a toquei. Ela ainda reage a mim, isso é bom. Todas as vezes que
eu a toquei neste mês e seu corpo reagiu instintivamente a mim são coisas que me
fazem acreditar que minha doce Calipso ainda está aqui.

- Quer que eu te deixe em paz? — Minha voz soou baixa na mesma medida
que a dela segundos atrás, senti sua hesitação.
Mas foi algo que passou rapidamente, pois a ruiva avançou em mim, colando
seus lábios aos meus em um beijo urgente e desejado, suas mãos atracaram meus
cabelos e as minhas foram imediatamente para sua bunda, dando-lhe um impulso e
fazendo-a entrelaçar suas pernas na minha cintura. Dei alguns passos até a parede,
mas acabei batendo fortemente no espelho que estava próximo de nós, ouvindo-o
estalar e percebendo que havia rachado.

CALIPSO (Máscaras Imperfeitas #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora