Cap. 13 - Enrico

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Fui para a empresa e tive um dia inteiro de reuniões. Aylla me enviou uma mensagem dizendo que teria uma consulta com seu terapeuta antes de ir para casa, então me afundei no trabalho. Quando dei por mim, o dia havia acabado e eu estava exausto.

- Senhor Enrico, estou indo para casa, ainda precisa de mim?

- Pode ir Mathias. Logo irei também, obrigado.

Me distrai verificando uma documentação quando a porta se abriu e Nicole entrou.

- Pode ir embora Nicole, não vou mais precisar de você hoje. Desculpe te segurar até tarde.

- Vim saber como você está. Te achei muito tenso na última reunião.

- Estou bem, obrigado. Se era só isso, pode ir. Até amanhã.

- Na verdade, eu queria conversar um pouco com você, nunca mais conseguimos sentar e bater um papo como antes. Você está sempre correndo.

- Outro dia, Nicole. Hoje não estou muito bem. - Ela se aproximou demais e quando percebi sua intenção, me afastei e antes mesmo que ela pudesse voltar a se aproximar, a porta se abriu e Aylla ficou parada, nos observando.

- Boa noite. Posso entrar? Se estiverem em reunião, volto depois. - Ela estava pacífica de mais, de bom de humor de mais e mostrava os dentes de mais. Aquilo me assustou.

- Claro que pode, amor. Não estamos em reunião. A Nicole já estava de saída, não é Nicole? - No mesmo instante em que disse aquilo, me lembrei de Aylla a chamando de minhoca com cara de cavalo e segurei uma risada.

- Sim, estava. Boa noite para vocês. - Ela passou por Aylla e a mediu de cima até baixo, mas como eu conhecia aquela diaba, sabia o que se passava em sua mente e assim que a porta se fechou, nós dois caímos na risada.

- Nem pense em dizer uma palavra sobre ela. - Apontei o dedo para o ar, foi ai que ela riu ainda mais. Mas fez um sinal de zíper na boca.

- Eu nem ia dizer mesmo. Viu só como sei me comportar. Nem entrei enfiando a mão na cara daquela...

A beijei antes que terminasse a frase e ela me abraçou.

- Vim te buscar. Não estou aguentando de tanta saudade.

- Isso é muito bom de ser ouvido depois de um dia cansativo. - Segurei sua cabeça com as mãos, sentindo seus cabelos macios entre os dedos e a beijei novamente. Depois enfiei uma mão em sua perna e a levantei, fazendo apoiar em minha mesa. Avancei mais um pouco e percebi que estava sem calcinha.

- Você não estava andando por aí assim, não é?

- Tirei assim que cheguei aqui ou seus seguranças iriam me atacar no meio do caminho.

- Não me provoque - rosnei enquanto passava meus dedos em seu bumbum redondinho e escorregava para sua parte molhadinha. - Hoje não estou num bom dia.

- Mas vou te fazer ter uma boa noite. Te garanto.

- Aylla. Precisamos conversar. - Tentava falar, mas ela não desgrudava seus lábios dos meus.

- Vamos conversar mais tarde.

- Aylla. Agora não é hora. É sério. - Ela me ignorou e enfiou a mão dentro das minhas calças. Nem a gravata eu consegui tirar e ao me tocar, fui desarmado por completo.

Ela tinha verdadeira pressa em ser possuída, como se estivesse com medo de que nossa conexão se rompesse, caso eu começasse a falar tudo o que precisava para ela.

Ela devorou minha boca depois se abaixou e me chupou como louca. A levantei e a sentei na mesa, apenas afastando a papelada que havia em cima. Me abaixei e a chupei, com tanta ferocidade que ela chegou a gritar. Então diminui a intensidade e me concentrei em seu pontinho inchado, a fazendo gozar enquanto apertava minha cabeça. Não esperei que se acalmasse e a virei de costas. Dei um tapa em sua bunda e a penetrei com tanta gula que a grudei em mim.

Vidas Cruzadas Parte IVOnde histórias criam vida. Descubra agora