Cap. 38 - Aylla

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Desci e fiquei boquiaberta com o que vi. A casa era imensa e uma piscina com borda infinita se alinhava com o oceano à sua frente. Tudo era maravilhoso, mas o que me chamou atenção foi, claro, o jardim. Precisava conversar com o jardineiro daquela residência. Ali continha uma variedade enorme de espécies da flora brasileira. Só consegui ver de relance, mas deu para notar que Natalie também era admiradora da natureza. Senti Enrico se aproximar e me abraçou por trás. Passei as mãos por seus cabelos e me virei para beija-lo.

- Que lugar maravilhoso, grandão. Se soubesse teria feito amizade com sua irmã antes - ele riu alto e beijou minha cabeça.

- Você é uma palhaça, pequena. Queria muito te levar para as ilhas Maldivas, mas infelizmente você não poderá fazer viagens longas por um tempo, então foi o que consegui de última hora. Ficaremos sozinhos por dois dias. Sem ninguém por perto.

- Então fui raptada por meu noivo que me manterá aqui sem chance de fugir por dois dias? - ele apenas concordou com a cabeça e deu um sorriso muito, mas muito sacana - Adorei a ideia.

- Vai adorar muitas e muitas vezes, te garanto. Agora vamos tomar um banho para tirar a canseira da viagem.

- Está cansado de uma simples viagem, senhor Cavalcante? Será que aguentará meu fogo por dois dias seguidos?

- Vamos por fogo nessa ilha pequena. Nem comecei com você ainda. - ele me deu um tapa no bumbum e guiou-me até o quarto. Tomamos um banho rápido e Enrico me levou até a cama, me deitou e massageou minhas pernas e pés, subindo um pouco para minhas coxas e descendo novamente.

- Você está me matando aqui, amor!

- Sério? Mas não estou fazendo nada. Conseguiu relaxar um pouco?

- Não muito. Você com essas mãos em mim não me relaxam, me deixa ainda mais acesa.

- Vou te esperar na beira da piscina. Não use nada além de seus óculos, seu salto e seu perfume. - Meu coração deu piruetas no peito ao ouvir sua ordem. Ele usava apenas uma bermuda e seus óculos de sol e aquilo foi o suficiente para me encharcar. - Se toque um pouco antes de descer. Quero você no ponto para mim. - Ele passou dois dedos por minha buceta, constatando o quanto havia me deixado molhada e os colocou na boca, chupando lentamente e me beijou em seguida. - Amo seu sabor. Não demore. - Enrico saiu e me deixou ali, a ponto de explodir de tanto tesão.

Me recompus e fiz como mandou. Me deitei na cama e abrindo bem as pernas, me toquei. Estava sensível demais por conta dos hormônios da gravidez e se me empolgasse um pouco demais gozaria sem Enrico. Parei então, abruptamente e me coloquei de pé. Calcei os saltos, os óculos e passei meu perfume. Ajeitei os cabelos, os deixando soltos e passei um pouco mais do meu perfume. Sentia minhas coxas úmidas por meu desejo e minha buceta pulsava de tanta excitação. A casa era térrea e para chegar até à piscina, tinha que atravessar a enorme sala de estar. As imensas portas estavam abertas e apenas as cortinas voil brancas balançavam com a brisa leve do mar. Parei por um instante e vi Enrico, que estava deitado na espreguiçadeira, mas se sentou observando-me. Ele só conseguia ver meus contornos de onde estava então parei atrás da fina cortina, quase transparente e passei as mãos por meus corpo todo, quase em câmera lenta. O Sol se punha estrategicamente atrás dele, me deixando observar somente seu contorno. Ele se levantou e uma música lindíssima e romântica começou a tocar alto naquele lugar deslumbrante. Me posicionei e com as duas mãos segurando nas cortinas, as abri, o fazendo ter um vislumbre da minha imagem.

Fui caminhando em direção a ele ao som de, Mi persona favorita de Alejandro Sans, me senti flutuando enquanto seguia em direção ao meu amado, que segurava em uma das mãos uma rosa vermelha. Quando me aproximei, ele segurou em minha mão e me circulou, observando cada parte do meu corpo. Depois me deu a rosa após beija-la. Fiz o mesmo em seu corpo, mas parei em suas costas, desci uma mão por toda sua coluna e escorreguei a rosa por toda ela, fazendo o mesmo na parte da frente, enquanto admirava todo aquele monumento à minha frente.

Vidas Cruzadas Parte IVOnde histórias criam vida. Descubra agora