Cap18

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Jaime Beaumont

Estou há um mês trabalhando feito louco, minha rotina mudou drasticamente, deixei os meus dias de farra para focar apenas na empresa e no hospital, tudo para esquecer o desejo crescente dentro de mim, por uma mulher casada. Hoje, depois muita insistência do Pepe, concordei em sair com ele, vamos ao mesmo bar que da última vez, e hoje eu estou decidido a ficar com alguém, já estou há quase dois meses sem transar, e isso é um recorde, acho que nunca fiquei tanto tempo sem sexo, o máximo que já fiquei foi um dia, e foi muito difícil, mas agora é diferente, o que me faz pensar que estou virando um celibatário.

Pepe - Fala, irmão?

Jaime - Vamos, entrar?

Pepe - Hoje à noite é uma criança.

Jaime- Como sempre, né?

Pepe - Você que virou um careta, veado, não te reconheço mais.

Jaime - Para falar a verdade, nem eu estou me reconhecendo.

Entramos no bar e quem eu queria esquecer é a primeira pessoa que vejo, porém, ela não me viu, mas a Samantha, sim, e logo vai acenando para mim.

Pepe - Você conhece aquela gata?

Jaime - Sim, é uma das enfermeiras do hospital em que trabalho.

Pepe - Acho que ela quer que você vá lá?

Jaime - É melhor não.

O Pepe, não me escuta e vai andando até a mesa delas, o sigo e assim que chegamos, as cumprimento, apresento o meu amigo, filho da puta, e nos juntamos a elas, era tudo que eu não queria, está perto da minha tentação.

Possa ser que esteja viajando, mas acredito que mexo com ela, pois desde que sentei ao seu lado que ela esta um pouco inquieta, não demora muito e a Mayara pedi licença e vai ao banheiro, olho até ela se perder no meio das pessoas, tento o máximo fica onde estou e não ir atrás dela, mas acabo dando uma desculpa ao Pepe e a Samantha, saindo em seguida. Quando estou chegando perto do banheiro feminino para entrar, vêm duas garotas que me fazem parar imediatamente.

Após alguns minutos encarando a porta do banheiro feminino como um pervertido, a Mayara sai, e sem pensar duas vezes a puxo pelo braço encostando-a contra a parede, seu cheiro floral é minha perdição, e eu juro que tentei muito me controlar, fiz o possível para esquecê-la, mas vê-la hoje, fez meus esforços irem por água abaixo.

— QUE SE DANE! (Falo invadindo sua boca com certa ansiedade, ela reluta um pouco, mas acaba retribuindo ao meu beijo, e que beijo, que gosto maravilhoso)

Desliso minhas mãos pelo seu corpo, ao mesmo tempo que sinto tremer com o meu toque, subo mais um pouco e aperto o seu seio e ela geme baixinho, para a minha perdição. Estou tão duro que meu pau está quase rascando minha calça, ela me manda parar, e mesmo sem querer eu faço o que ela quer, porém, não me afasto dela, na realidade não quero deixá-la ir, não quero ficar sem ela.

Depois que ela foi embora, passo a mão pelo cabelo exasperado, não devia ter beijado, não devia. Assim que retorno para a nossa mesa, só vejo o Pepe, que me encara como se já soubesse o que tinha acabado de acontecer.

Jaime - Cadê as meninas?

Pepe - Me diga você, meu amigo?

Jaime - Dizer o que, eu acabei de chegar.

Pepe - Sei... eu não entendi nada do que aconteceu, apenas que a Mayara passou correndo e a Sam, foi atrás dela.

Não falo nada, apenas me sento e peço uma dose de whisky puro, sem nada, estou precisando pensar no que fiz.

UM MÉDICO CEO EM MINHA VIDA.Onde histórias criam vida. Descubra agora