Capitulo 5

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~ Celeste Barnes ~

"A Cripta"

O dia de ontem logo passou, e hoje já estava preparada para pegar essas coisas e logo sumir da vista de Abaddon e dos Winchesters.

Não vejo a hora isso acabar e retornar a minha vida "normal".

Caminhando até a sala principal, vejo Sam imerso em seu laptop, enquanto Dean organizava uma bolsa colocando as coisas acima da mesa dentro dela.

— Bom dia. — Disse um pouco confusa com o cenário. — Estão se preparando para algo?

Dean me olhou brevemente e manteve seu silêncio intacto. Mas logo Sam responde:

— Temos as coordenadas de onde está a cripta, e não fica tão longe. — Disse virando o laptop em minha direção. — A cripta que o Crowley falou fica Grand Island. Apenas 1h 36min de carro. O que acham?

— Podemos ir ainda hoje. Já que é tão perto.

— Poderíamos. Mas quem diz que não haja demônios por aí só esperando para agir. — Dean disse cruzando os braços.

— Tá com medo dos demônios, Dean? — Provoquei

— Não é medo. Mas cá entre nós, se um de nós formos pegos, a única que será usada como arma será você. — Ele disse.

— Bem, isso seria um problema se eu não pudesse cuidar de mim mesma, Dean. — Respondi com um sorriso confiante. — Mas agradeço pela preocupação.

— Só estou dizendo que precisamos ser cuidadosos — disse Dean, lançando-me um olhar sério. — Não quero ter que te resgatar de novo.

— Vocês vieram atrás de mim por pura espontânea vontade. — Retruquei. — Eu poderia cuidar daqueles demônios sozinha.

— Ah claro, algemada? — Dean questionou — Deveria parar de ser tão egoísta e agradecer por termos te ajudado.

— Só vou agradecer por uma coisa que você fez, Dean, quando eu morrer. — rebati, cruzando os braços.

Sam, sentado à mesa com o laptop, levantou o olhar e suspirou. — Ok, vocês dois, podemos focar na missão? Estamos perdendo tempo com essas discussões.

Dean bufou, mas acabou assentindo. — Certo, vamos nos concentrar. Pegamos o artefato e saímos antes que qualquer coisa decida nos fazer uma visita.

Pegamos nossas coisas e seguimos para o Impala. Durante a viagem, a música no rádio preencheu o silêncio, e eu tentei ignorar a irritação crescente enquanto olhava pela janela.

— Pode mudar a música? Rock já está batido á anos...— Disse. Mas Dean apenas me ignorou aumentando ainda mais o volume.

Chegamos à cripta em Grand Island o sol estava esquentando ainda mais. A estrutura antiga não parecia tão ameaçadora à luz do sol poente. Saímos do carro e nos aproximamos da entrada da cripta. O lugar emanava uma aura sinistra, com o ar frio e pesado nos envolvendo. Dean liderou o caminho, com Sam logo atrás, segurando uma lanterna.

— Esse é o local? — perguntei tirando uma lanterna da bolsa que trazia.

— É. — Sam assentiu brevemente.

— Vamos logo. — Dean dizia preparado. — Fique atrás da gente, entendeu garota?

— Por que atrás de você? Sendo que sou eu quem vai localizar o artefato. — Disse com indignação. — Passe pra lá, deixe eu ir na frente. — Tomei a sua frente e logo ele segurou o meu braço.

𝐎𝐦𝐞𝐧 𝐨𝐟 𝐝𝐞𝐚𝐭𝐡 | Dean Winchester Onde histórias criam vida. Descubra agora