𝐎𝐦𝐞𝐧 𝐨𝐟 𝐝𝐞𝐚𝐭𝐡 | Dean Winchester

Capítulo 34

~ Celeste Barnes ~

" Você é um ser com poderes curiosos. Apenas algo como a morte e ceifeiros poderiam controlar o destino pós-vida, até você aparecer. "

Essa frase ecoou pelo meu sonho ontem a noite, após a saída do Dean do meu quarto. E logo entendi, que aquilo poderia interferir futuramente.

Minhas habilidades não surgiram do nada, era como uma sina ou talvez uma maldição colocada nos Barnes.

" Todo Barnes um dia vai cruzar caminho com os Winchester "

Mas ninguém saberia como...mas sabíamos o final. A morte viria nos buscar.

Após me levantar e organizar a bagunça do meu quarto, deixada pela noite anterior. Me reorganizei pronta para começar o dia, e escolher com que cara iria olhar para o Dean, após o noso Quase ontem a noite.

Eu me deixei levar, não vou mentir.

Meus sentimentos falaram mais altos, meu desejo falou mais alto. Por isso não contive e tudo fluiu como se fosse algo normal de acontecer.

A única parte ruim de ser quem sou, é que eu posso sentir as emoções das outras pessoas de forma aflorada, assim como posso saber quem a pessoa realmente é, apenas pelo toque físico e se houver algum desejo inserido.

Foi isso que aconteceu.

Quando Dean revelou que era "Idiota por mim "  tive a certeza que aquilo que ele falava era verdadeiro, seus olhos, seus batimentos acelerados e até mesmo sua energia fluía de forma doce, sem parecer aquela ameaçadora de sempre.

Ela mudava sempre que estava comigo.

A energia que normalmente é vermelha e negativa, muda automaticamente. Ela fica gentil, entra em calmaria.

Mesmo sabendo o quão ele era meu e eu era dele, toda a verdade vinha a tona quando lembrava das futuras causas.

* Ter me entregado ao ceifador no lugar do Cole.
* Minha morte ser ocasionada pelos Winchester.
* E a destruição de um plano com o Dean.

Tudo isso poderia acontecer amanhã, depois ou só Deus sabe quando.

Mesmo querendo ficar com ele, essas três possibilidades de anulação de vida, me traziam de volta ao mundo real.

Meus pensamentos se despersaram quando pude ouvir três batidas na porta.

Logo, antes que pudesse abrir, senti a energia que ofuscava meu quarto. A energia que a minutos atrás falava sobre ela e o quanto ela mudava quando estava comigo.

Dean..

Murmurei para mim mesma antes mesmo de girar a maçaneta e ver que quem estava do lado de fora, era tudo, menos o loiro que eu pretendia encontrar.

— Oi, Filha. — Ele dizia e logo ocupava a boca com um cigarro que soltava fumaça em seguida, após traga-lo na minha frente.

Ele continua igual, roupas estilo anos 80, cabelos loiros jogados para trás, barba para fazer e aquele semblante que me aterrorizava sempre que lembrava dele.

— Como me encontrou? — Disse fria, sem ao menos cumprimenta-lo.

— Não vai me dizer um "Oi" ? — Sua voz havia sarcasmo, sabia que queria me tirar do sério ou talvez me amedrontar.