Capítulo 32

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~ Dean Winchester ~

Continuação...

Não pensei na minha ação, apenas aquelas malditas palavras vagavam pela minha mente, apenas isso.

Ainda segurado na gola de sua camisa, esperei que repetisse a sujeita frase, mas o maldito estava se tremendo de medo.

Até que um deles, tentando me impedir, segurou no meu antebraço.

— Solta ele, cara! — Ele dizia com a voz sugestiva e um tom ameaçador.

Olhei para ele e logo em seguida para o cara preso comigo. Soltei ele com um pequeno empurrão e ajustei a blusa que o mesmo vestia, por estar amarrotada.

E em um movimento rápido, mirei um soco em seu rosto fazendo-o cair sobre a mesa que estava próxima. Um dos amigos ajudaram, enquanto os outros partiram pra cima. Não precisei pensar duas vezes, a única coisa que precisava e se passava na minha cabeça era arrebentar cada um que assobiou para a minha mulher.

Meus socos eram repetidos contra a face do sujeito, até outro me segurar pelo pescoço e me puxar para trás.

As pessoas ao redor corriam para fora, enquanto outras se afastavam para assitir.

Bati meu cotovelo para trás, acertando o sujeito que tentava me segurar pelo pescoço. Ele soltou um grunhido de dor e afrouxou o aperto, me dando a abertura que eu precisava. Girei rapidamente, acertando um soco direto no meio do seu rosto, fazendo-o tropeçar para trás. Não havia mais lógica, nem controle; tudo o que eu queria era acabar com todos que se atreveram a mexer com ela.

Com um impulso, joguei o cara contra a parede. As garrafas e copos que estavam em uma prateleira estouraram, espalhando cacos de vidro pelo chão.

O bar era um caos completo agora, gritos ecoavam e alguns ainda assistiam de longe, chocados com o desenrolar da briga. Antes que pudesse me virar, senti uma dor aguda no lado das costelas. Um dos desgraçados havia pego um pedaço de cadeira quebrada e me acertado, mas aquilo só alimentou a minha raiva.

Segurando a lateral do corpo, me virei e o derrubei com um soco certeiro, o deixando caído no chão. Meu peito subindo e descendo com a respiração pesada.

Vendo alguns jogados ali no chão, alguns tentando se reerguer, enquanto outros estavam desacordados, me aproximei de um pedaço de madeira que estava jogado próximo e segurei em mãos e caminhei em direção a um dos sujeitos.

— Não o mate! — O dono do bar gritou, chamando a minha atenção. Lentamente virei, com dores em alguns locais, ainda consegui olhar bem para ele com um olhar sério. — Você não pode simplesmente chegar aqui e dar uma surra nesses rapazes. — Ele dizia atrás do balcão.

— Escute o cara. Não suje suas mãos comigo, por favor cara. Eu prometo não fazer isso novamente. — O sujeito pedia por clemência.

Me aproximei ainda mais, o pedaço de madeira firme nas mãos, o som dos gemidos de dor e a voz trêmula daquele sujeito só faziam o sangue ferver. Parei a poucos passos dele, levantando a madeira como se estivesse prestes a finalizar o trabalho. Ele tremia, olhos arregalados, esperando pelo pior.

Mas então as palavras do dono do bar ecoaram novamente, me trazendo de volta à realidade por um momento. Minha respiração estava pesada, o corpo cansado, e o olhar do sujeito caído me fez perceber o quanto já havia ultrapassado o limite.

E logo, o rosto dela me trouxe devolta a realidade...Meu braço, marcado por caim ardia. Mas a face de Celeste em minha mente, diminuía a ardência.

Soltei um longo suspiro, abaixando o pedaço de madeira. — Isso não é por você, mas pela minha própria sanidade — murmurei, jogando o pedaço de madeira longe.

𝐎𝐦𝐞𝐧 𝐨𝐟 𝐝𝐞𝐚𝐭𝐡 | Dean Winchester Onde histórias criam vida. Descubra agora