~ Dean Winchester ~
O bar estava vazio, estacionei o carro e me aproximei de Crowley que estava sentado a uma mesa, enquanto ao seu lado havia um de seus capangas com um Tablet.— Dean! — Ele me acompanhou com os olhos e quando finalmente estava frente a frente com ele, ele se levantou da cadeira e o capanga se afastou. — Como foi?
— Bem. Show...Ele tá morto e você tinha razão. Estou me sentindo ótimo.
— Ele?
— O Lester.
— O cliente? Você matou o cliente?
— Isso importa? Ele era um verme. Agora ele tá mortinho da Silva.
— É claro que importa. O trato era a mulher morta por uma alma, se a mulher não morreu, eu não levo a alma. É matemática.
— Ué... fazer o quê? — Dei as costas, ignorando a sua fala.
— Ei, não vire as costas para mim. — Crowley disse, sua voz soando como uma ordem que claramente não estava disposto a receber.
Me virei novamente, e num impulso, o empurrei. Ele caiu no chão, me olhando confuso, enquanto alguns de seus demônios, ao redor, mal conseguiam conter o riso.
— Alguma graça? — Perguntou Crowley, lançando um olhar fulminante para os demônios.
— Não, senhor. — Um deles respondeu, virando o rosto, tentando não parecer afetado pela cena.
— Ótimo. — Ele se ergueu e ficou frente a frente comigo novamente. — O que acha que está fazendo?
— Só o que me der na telha.
— Sério? Pois eu acho que você não sabe o que quer. Diga, Dean, o que você é? Demônio? Se é, por que a mulher do Lester não morreu?! — Retrucou, seu tom se tornando ameaçador. — Você teve pena dela? Talvez você seja humano... — Implicou, um sorriso sarcástico surgindo em seus lábios. — Só que você tem esses lindos olhos pretos e trabalha ao meu lado. Por que não faz um grande favor e ESCOLHE A DROGA DE UM LADO?!
— Ou vai fazer o quê? — Ergui um pouco a cabeça, me aproximando dele. — Hm? Quer me enfrentar? Tenta a sorte. Eu não sou seu bichinho de estimação e não sigo suas ordens. Quando eu quiser matar, eu mato. Então é melhor não se meter comigo.
Crowley ficou em silêncio, o semblante pesado. Por um momento, parecia que ele estava considerando suas opções, mas então respondeu:
— Tá. Acabou. — Voltou a olhar para mim, sua expressão tensa. — O que posso dizer? Os pirados são bons para um caso, mas não para um relacionamento.
Assenti, um sorriso irônico se formando nos meus lábios. — Acabamos?
— Acabamos. Quer saber, Dean? Não sou eu. É você. — Disse, antes de finalmente se retirar, sua presença se dissipando enquanto a tensão no ar permanecia.
Fiquei sozinho naquele bar imenso, sem um cliente à vista. Me aproximei do balcão e me servi uma bebida, enchendo o copo até a borda com uma despreocupação que me era familiar. A verdade é que eu não me importava com nada, nem com Crowley, nem com as ordens que ele me deu. O mundo poderia desmoronar ao meu redor, e eu ainda estaria aqui, dando um gole na bebida e ignorando o caos. O que importava era a sensação de liberdade, mesmo que por um instante.
Mas o meu descanso acabou quando senti a aproximação de alguém.
— Coragem a sua, tentar me encarar sozinho. — Disse, ainda de costas, sem saber quem estava atrás de mim. — Estava esperando a minha gangue sair para vir atrás de mim? Olha, eu acho que é uma péssima ideia, sabia? — Virei o copo e estava frente a frente com a pessoa. — Era mais fácil enfrentar o Crowley e seus capangas do que a mim sozinho. Não acha, amor?
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𝐎𝐦𝐞𝐧 𝐨𝐟 𝐝𝐞𝐚𝐭𝐡 | Dean Winchester
Fanfiction𝐂𝐞𝐥𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐁𝐚𝐫𝐧𝐞𝐬- ❝ Busca desesperadamente uma vida normal, longe do legado sobrenatural de sua família. Prima da renomada psíquica Pamela Barnes, Celeste foi treinada desde jovem para lidar com suas habilidades psíquicas. Ao completar 19...