𝐎𝐦𝐞𝐧 𝐨𝐟 𝐝𝐞𝐚𝐭𝐡 | Dean Winchester

Capitulo 6

~ Dean Winchester ~

A noite foi se passando, e já estávamos no bunker.

— Eu vou guardar isso em um lugar seguro.  — Sam disse saindo com as escrituras em mãos.

— Eu vou descansar. — Celeste dizia se retirando, mas logo a interrompi segurando em seu braço. Ela me olhou com desdém e logo falei antes que ela tentasse algo.

— Eu, duvidei da sua capacidade. — Disse revelando o meu erro.

Ela ergueu uma sobrancelha, a ironia evidente em sua voz quando respondeu. — Parece que fui eu quem salvou vocês dessa vez? — Um leve sorriso apareceu em seu rosto. — Mas é bom saber que sabe assumir os seus erros.

Eu soltei o braço dela, mas não afastei o meu olhar do seu. — Eu ainda não entendo completamente o que aconteceu naquela cripta. — Disse, com a voz carregada de curiosidade e preocupação. — Mas sei que algo mudou entre nós.

Ela logo ficou inquieta e o seu olhar esfriou — Tá pensando demais. — Ela disse trocando o assunto. — Deveria dormir, pensar não faz bem para essa sua cabeça masculina.

Dei um meio sorriso, um pouco desconcertado pela resposta. — Talvez você tenha razão. — Admiti, tentando aliviar a tensão. — Mas acredite, não vou esquecer disso tão cedo.

— Não sei do que desconfia. Tudo deu certo, então por que questiona sobre o feitiço da cripta?

— Por que eu senti algo além do feitiço acontecer. Se quisesse me ferrar, poderia fazer isso facilmente. — Disse revelando o que eu pensava. — Ainda mais depois de você achar que fomos nos que "matamos a Pâmela".

— Não fale da Pâmela. — Ela alterou a sua voz, deixando-a mais áspera. — Estou ajudando vocês, mas isso não quer dizer que tem direito de menciona-la como quiser.

— Então me diz o que está acontecendo? — Alterei a minha voz deixando mais desafiadora. — A minha ferida cicatrizou, e houve algo a mais do que apenas o banimento daquela cripta.

— Foi um feitiço do amor. — Ela disse com ironia — Daqui a 24h você ficará loucamente apaixonado por mim. — ela sorriu.

— Eu estou falando sério, Celeste.

— E eu estou dizendo o que aconteceu. Se quiser acreditar, tudo bem. Caso ao contrário, estude sobre o assunto e vá em busca de respostas. 

Engoli em seco, sentindo a raiva borbulhar dentro de mim. Ela estava escondendo algo, e estava ficando cada vez mais claro que ela não estava disposta a compartilhar. Mas eu não desistiria tão facilmente.

— Não se preocupe, vou descobrir a verdade, com ou sem a sua ajuda. — Disse, minha voz firme e determinada. — E quando descobrir, espero que esteja pronta para enfrentar as consequências.

— Está me ameaçando, Winchester? — Ela pareceu mais interessa e se aproximou.

— Estou. E eu cumpro as minhas promessas, reze para eu não descobrir o que aconteceu. — Afirmei, encarando-a com determinação.

Ela se aproximou, seus olhos faiscando com uma mistura de desafio e curiosidade. — Você não vai encontrar nada, Winchester. — Ela retrucou, sua voz baixa e carregada de confiança. — Mas se quiser tentar, sinta-se à vontade. Só não diga que não te avisei.

— Está muito confiante para alguém que esta sendo ameaçada.

— Estou, sabe por que? — Ela se aproximou e murmurou no meu ouvido. — Vai ser divertido ver você cavar um buraco sem fundo.