Capítulo 22

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~ Celeste Barnes ~

Continuação...

— Quem é você? — Questionei, tentando avistar aquele ser que caminhava em minha direção.

A cada passo que ele dava, meu coração palpitar ainda mais. Seria essa o meu momento...morrer ao lado do meu irmão.

— Você parece estar bem, já seu irmão — Ele espreitava de longe o vidro.

— O que você é? — Disse engatilhado a pistola.

— Acha mesmo que balas vão me afetar?

— Não sei. Que tal testar? — Disse com a minha voz quase trêmula.

Seu riso então pairou pela estrada que estávamos, então cada passo se tornou mais propício para um disparo.

— Eu ouvi coisas sobre você. — Ele parou a alguns metros, mantendo as mãos em suas costas.

— Meu nome é bem conhecido por muito lugares...— Disse com sarcasmo.

— Você nem imagina. Quando ouvi que você tinha conexão com a morte, eu fiquei sem acreditar.

— Do que está falando?

— Por ser bem conhecida, sabe tão pouco sobre a sua vida...

— Do você que sabe que eu não sei? Me fale!

— Do que eu sei...— Ele fez uma pausa dramática. — A morte me pediu para que eu não revelasse antes do tempo.

— A morte? Se a morte está envolvida...você é um ceifeiro?

— Acertou. 

— Mas o meu irmão não está morto. Só desacordado.

— Por enquanto. — Ele afirmou — Você conseguiu interceder todas as vezes que o seu irmão deveria ter deixado esse plano, você é como um winchester. 

— Eu não sei do que você está falando.

— A morte gosta de você por causa dessa insistência, sabia? Mas foi ordem dele ter que levar Cole Barnes comigo hoje.

— Não, isso não vai acontecer...

— Viu, essa sua insistência interfere bastante no ciclo. Por sua causa tudo sempre sai dos eixos.

— Pouco me importa os eixos, ninguém vai levar o Cole. — Disse certa de minhas palavras.

— Você sabia que, por mais que interfira agora, mais lá na frente você pode perder algo de valor?

— Eu não tenho nada de valor, além do meu irmão.

— Agora não, mas quem sabe no futuro.

— Dê meia volta e avise a morte que o meu irmão fica. — Disse convicta.

O ceifeiro, uma figura envolta em sombras, sorriu de maneira enigmática. Seu olhar parecia penetrar minha alma, avaliando cada palavra e cada emoção que eu expressava.

𝐎𝐦𝐞𝐧 𝐨𝐟 𝐝𝐞𝐚𝐭𝐡 | Dean Winchester Onde histórias criam vida. Descubra agora