Capitulo 23

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~ Celeste Barnes ~

Minnesota; Roseville...

Cole estava sobre observação a algumas horas, mas nada em que eu pudesse me preocupar. O dia já havia amanhecido, e cá estava eu sentada na poltrona do seu quarto, esperando que alguma enfermeira aparecesse com o café da manhã.

— Passou a noite acordada? — Meu irmão dizia com a voz fraca após ter despertado.

— Fiquei com medo de você querer sair correndo. — Brinquei me endireitando na poltrona. — Está melhor?

— Posso dizer que sim, mas ainda sinto algumas dores de cabeça.

— Se quiser eu posso chamar a enfermeira.

— Não precisa. Eu tô bem, tirando isso. — Coçou a cabeça ligeiramente — Então, o que aconteceu depois do acidente? Descobriu quem era o cara que bateu na gente?

— Não. Foi tudo muito rápido, quando eu saí do carro, ele já não estava mais lá.

— Que droga. Será que foi um demônio? Ou algo do tipo?

— Não sei, e pra falar a verdade...não tô interessada. — Me levantei sentando no seu lado da cama. — Eu repensei no que você falou, sobre deixar tudo...e eu acho que vou fazer isso mesmo.

— Sério? Mas assim do nada?

— Não é do nada, Cole. Tudo que aconteceu...tudo de que passou por nós, foi por causa daqueles dois.

— Você finalmente enchergou, não foi?

— Não quero acabar como a Pâmela.

Enquanto estávamos absorvendo aquele momento de esperança, a porta do quarto se abriu suavemente, e a enfermeira entrou com uma bandeja em mãos.

— Bom dia! — Ela disse com um sorriso caloroso. — Aqui está o seu café da manhã, Senhor Cole.

— Obrigado. — Cole respondeu, pegando o café com gratidão. — Precisava disso.

— E aqui está a conta do hospital. — A enfermeira disse, entregando um envelope a mim. — Vocês podem resolver isso quando estiverem prontos.

Assenti, pegando o envelope e olhando para ele com um suspiro. — Mais uma coisa para resolvermos. — Murmurei, tentando não deixar a preocupação tomar conta.

Cole percebeu minha inquietação e colocou a mão sobre a minha. — Vamos dar um jeito nisso, Celeste. Sempre damos.

— Estamos sem dinheiro, Cole. — Admiti, sentindo o peso da realidade. — Tudo nosso ficou no carro, dinheiro, carteira, arma...tudo.

— Um passo de cada vez. — Ele respondeu, a determinação firme em sua voz. — Vamos sair daqui primeiro. Encontrar um lugar onde possamos pensar com calma.

— É, o problema é que se ficarmos mais tempo aqui, a conta pode aumentar. — Me levantei colocando o envelope sobre uma mesinha e passando a mão na cabeça preocupada.

— Vamos dar um jeito.

— É...vamos. — Disse depois de algo surgir na minha mente.

𝐎𝐦𝐞𝐧 𝐨𝐟 𝐝𝐞𝐚𝐭𝐡 | Dean Winchester Onde histórias criam vida. Descubra agora