Capitulo 11

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~ Dean Winchester ~

Subi as escadas a procura do Sam, cada passo que dava, era um chamado pelo seu nome, na espera que me respondesse.

—Sam!! — Minha voz ecoava pelos corredores vazios, cada chamada trazendo mais ansiedade. O silêncio opressivo do sanatório me envolvia, aumentando a sensação de urgência. Subi as escadas com pressa, os passos reverberando nas paredes decadentes.

— Sam!! — Gritei novamente, a voz se quebrando na tentativa de esconder o medo crescente.

Chegando ao terceiro andar, parei para ouvir qualquer som que indicasse a presença de Sam. Gritei novamente, agora recebendo uma resposta.

Dean, estou aqui! -0— A voz estava distante, mas consegui indentificar o meu irmão.

O alívio se misturou com a urgência enquanto eu corria na direção da voz de Sam, meu coração batendo forte no peito. Era um sinal de que ele estava vivo e, esperançosamente, relativamente ileso.

Me aproximei mais de um tipo de enfermo e adentrei, percorrendo o meu olhar pelo local á procura do Sam.

— Dean, aqui... — Vi sua mão erguer assim que me avistou. Me aproximei guardando a arma novamente no coldre.

— Sam! — Me aproximei abraçando-o ao perceber que estava bem. — O que aconteceu? Como veio parar aqui?

— Eu vim pela irmã Mathias. — Ele voltou seu olhar para a freira deitada em uma das macas.

— O que?

— Eu estava com a Celeste vasculhando o quarto. E enquanto ela olhava um lado, eu estava vasculhando o outro...foi quando eu encontrei a irmã passando pelo quarto. Pensei que ela estivesse te acompanhando, mas ela seguia sozinha, por isso a segui. — Ele explicou.

— Sozinha? Como assim?

— Dean, havia algo que "controlava" ela. Ela não me escutava, apenas andava direto com os olhos fechados e rezando.

— Então isso quer dizer...

— Se nem mesmo a freira que conhecemos conseguiu escapar disso, acho que nenhum de nós vai ser capaz.

— Você tá dizendo que esse manuscrito é impossível agora?

— Não vamos arriscar pegá-lo. Teremos que encontrar outro jeito.

Esfreguei o rosto com as mãos, tentando afastar a frustração crescente.

— Droga, Sam. Isso só complica ainda mais as coisas.

Assenti, a preocupação crescendo dentro de mim.

— Mas, Dean, se o manuscrito é realmente perigoso a esse ponto, não podemos deixá-lo aqui. Precisamos descobrir como neutralizá-lo.

Olhei para a irmã Mathias, ainda em transe, e depois voltei a atenção para Sam.

— Onde está a Celeste? — Sam perguntou olhando para o meu redor.

Celeste, droga. A Celeste ficou e vai pegar o manuscrito.

— A Celeste vai pegar o manuscrito! — Disse ligeiro correndo devolta para as escadas ao seu encontro.

𝐎𝐦𝐞𝐧 𝐨𝐟 𝐝𝐞𝐚𝐭𝐡 | Dean Winchester Onde histórias criam vida. Descubra agora