Capítulo 25

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~ Dean Winchester ~

Abaddon está morta.

Eu matei a desgraçada...mas porque essa sensação ainda me corroe? Como se eu estivesse vazio...

Há alguns dias eu e Sam recebemos uma ligação do Crowley, nós informando com todos os detalhes aonde ele e Abaddon estariam e assim poderia finalmente manda-la para vala.

Sabia que aquela seria uma armadilha, após ele pronunciar "Poughkeepsie." Mas me mantive firme e não hesitei em mata-la.

Após todo o acontecido, retornamos a casa do Cole, mesmo ouvindo poucas e boas do Sam após deixá-lo fora do confronto, eu estava ansioso para finalmente contar a Celeste que Abaddon estava fora do nosso caminho. Mesmo sabendo que aquilo poderia ser a nossa última conversa até ela decidir ir embora.

Mas a casa estava vazia. Estava um pouco revirada como se eles tivessem fugidos.

Liguei para ela, mandei caixa de mensagem, mas não tinha retorno.

Será mesmo que ela seria capaz de fugir sem dizer nada? Deixar tudo e correr para longe?

Ah, é...esqueci. Somos a mau presságio como diz ela. Deve ter sido por isso da sua ida sem despedida.

{...}

— Qual é, Dean? Vai ficar assim até quando?

— Não sei do que está falando.

— Vai mesmo encher a cara até não aguentar mais? Vai que a Celeste tenha seguido o rumo dela.

— Você realmente acho que eu me importo? Sabia que uma hora ou outra ela passaria a perna na gente. Ela mesmo falou que quando tudo acabasse ela cairia fora. E ela cumpriu a palavra.

— Foi decisão dela ter caído fora. Na realidade, ela nunca quis estar dentro.

— E custa ao menos nós avisar que fugiria? Ah é mesmo, fugitivos não avisam quando fogem. — Disse dando os ombros.

— Ela deve ter seus motivos.

— Motivos, Sam? — Aumentei o tom de voz, sentindo o receio e a raiva me consumir. — Eu realmente espero que ela tenha seus motivos. É isso que eu espero. — Coloquei o copo sobre a mesa e guardei as roupas novamente na bolsa que trazíamos.

— Vamos voltar para Lebanon? — Sam se levantou perguntando.

— Vai querer ficar aqui? Se quiser, pode renovar a reserva. — Fechei o zíper e sai com a bolsa para a minha viatura.

— Não, vou com você. — Sam pegou suas coisas e me seguiu. — Dean, eu entendo sua frustração, mas precisamos manter a cabeça no lugar.

— Minha cabeça está no lugar, está perfeitamente presa em meu pescoço. — Disse com desdém colocando a bolsa no banco de trás.

— Dean. — Sam me chamou uma vez mas eu ignorei indo ao banco do motorista até ele chamar denovo com mais firmeza — Dean!

Voltei o meu olhar sério para ele sem dizer nada.

— Pense que isso foi para o bem dela. — Sua voz estava mais suave transmitindo empatia.

— Entra no carro. — Disse em tom sério e curto.

Sam suspirou, mas entrou no carro sem mais discussão. Liguei o motor e saímos do motel. A raiva fervia dentro de mim, quase me cegando. Cada quilômetro percorrido era uma luta para manter o controle.

𝐎𝐦𝐞𝐧 𝐨𝐟 𝐝𝐞𝐚𝐭𝐡 | Dean Winchester Onde histórias criam vida. Descubra agora