Capitulo 12

746 54 24
                                    


~ Celeste Barnes ~

Meus olhos abriram-se levemente, e lá estava ele, sentado a beira da minha cama me observando dormir.

— O que faz aqui? — Questionei me reerguendo na cama e sentando-me.

— Deveria me agradecer, não acha? Foi eu quem te trouxe.

— E como posso saber se não fez nada sem que eu soubesse?

— Você pode ter certeza, Celeste. Que eu só te tocaria com a sua permissão. — Ele se aproximou mais de mim, permanecendo sentado na cama.

— Que bom que você ainda usa a cabeça.

— Dependendo de qual você está falando, eu a uso muito bem. — Sorriu com duplo sentido em sua fala.

— Hahaha, Dean. Muito engraçado... — Disse sendo irônica. — Agora pode se retirar do quarto.

Ele apenas concordou sem dizer mais nada. Até, ele parar novamente na porta, e me deixar curiosa da sua interrupção repentina.

— Sabe Celeste — Disse aproximando-se — Você deveria aproveitar o momento que tem quando estou próximo a você, sabia?

— Desculpe Dean, mas não sei do que está falando. — Me levantei, calçando as pantufas para ir em direção ao banheiro. Mas antes que eu pudesse chegar no cômodo, Dean segura em meu braço e me puxa para seu corpo, nós deixando próximos o suficiente um do outro.

— Eu acho que assim fica mais compreensível. — A sua mão ao redor da minha cintura, me segurando caso eu tentasse fugir de seus braços – algo que eu não queria –, sua troca de olhares incessante entre meus olhos e boca.

Droga, eu vou deixar isso acontecer?

Agora sua mão livre foi levada até o meu rosto, que com gestos delicados me acariciou. Um pequeno sorriso transpareceu no rosto do Dean, e quando menos espero, nossas bocas estavam coladas um na outra.

Respondendo a minha pergunta: Sim, eu vou.

Seu beijo era suave, suas mãos hesitantes seguravam a minha cintura. De vez em quando apertava, deixando aquele momento ainda mais desejado. – Droga... Celeste – Me culpava por beija-lo, mas não queria desgrudar de sua boca.

Sem nem mesmo perceber, já estávamos na minha cama. Sua boca percorreu meu pescoço e logo foi descendo casa centímetro. Minha mão o acompanhava, ansiava que descesse mais.

— Maldito.. — Disse quando a sua mão já estava por dentro da minha blusa. Meu olhar vagou pela minha cama, a procura de algo para segurar e quando reparo bem...Droga...

Isso era um sonho lúcido?

Me questionei, finalmente acordando de verdade e notando o quão vago estava o meu quarto. Minha cama bagunçada pelo curso que o meu corpo fazia a cada gesto que sentia quando Dean me tocava.

Passei a mão no rosto, tentando afastar qualquer resquícios do que tenha sobrado do sonho tentador com o Dean. Ainda bem que era um sonho, menos algo para me culpar.

Peguei o meu celular que estava encima do móvel ao meu lado e liguei, percebendo as mensagens que cole havia deixado, e assim fui respondendo cada uma:

𝐎𝐦𝐞𝐧 𝐨𝐟 𝐝𝐞𝐚𝐭𝐡 | Dean Winchester Onde histórias criam vida. Descubra agora