~Dean Winchester ~A pior coisa que eu fiz foi tê-la deixado. O que passou na minha cabeça? Claro que ela não ia dar conta de Abaddon...ela é inexperiente ainda.
Eu não vou me perdoar se algo tiver acontecido com ela.
— Dean, a Celeste está bem. Ela sabe se virar. — Meu irmão dizia no banco do passageiro.
— Eu espero, Sam. — Dizia com a minha voz preocupada. — Foi burrice minha tê-la deixado. Nem que eu saísse ferido, eu deveria ter ficado.
— Não se culpe, ela sabia o que estava fazendo quando mandou você seguir sem ela. — Sam respondeu, tentando me confortar.
— Eu sei, mas não consigo evitar. — Suspirei, apertando o volante. — Se algo tiver acontecido com ela, eu nunca vou me perdoar.
Dirigimos em silêncio por alguns quilômetros, o sol da manhã iluminando a estrada à nossa frente. De repente, o ponteiro do combustível começou a descer perigosamente, e percebi que precisávamos parar para abastecer.— Droga, estamos quase sem gasolina. — Murmurei, avistando um posto de gasolina à frente.
— Paramos lá. — Sam apontou para o posto iluminado pelos primeiros raios de sol.
Encostei o carro na bomba de gasolina e desliguei o motor. Enquanto eu saía para abastecer, Sam abriu a porta do passageiro.
— Vou entrar na lojinha e pegar algumas coisas. Quer algo? — Ele perguntou.
— Só uma água. — Respondi, começando a encher o tanque do carro.
Sam entrou na lojinha enquanto eu observava o contador da bomba de gasolina girar. Minha mente ainda estava cheia de preocupações sobre Celeste. Cada segundo que passava parecia uma eternidade. O som da gasolina fluindo não conseguia abafar o turbilhão de pensamentos na minha cabeça.
O som da campainha da porta da lojinha chamou minha atenção, e vi Sam saindo com uma garrafa de água e alguns lanches.
— Aqui está. — Ele me entregou a água. — E peguei uns lanches também, caso tenhamos que continuar por mais tempo.
— Valeu. — Peguei a garrafa e dei um gole, sentindo a água fria deslizar pela minha garganta seca. — Vamos torcer para que Celeste esteja bem e que possamos encontrá-la logo. — Dizia com o meu olhar no contador.
Logo, um Mustang vermelho começou a se aproximar do posto e logo encostar.
Quando eu estava prestes a tirar a mangueira do tanque, escuto meu nome soar vindo de uma voz feminina. Levantei o meu olhar e tive a conclusão.
— Dean, é a Celeste. — Ele disse, seu rosto revelando um misto de alívio e preocupação.
Meus olhos se arregalaram de surpresa e alívio ao vê-la. Abandonei a mangueira no tanque, correndo em sua direção.
Não me importava mais nada, deixei o carro, a mangueira, a gasolina...
Foda-se ela ultrapassar o limite do tanque. Ela estava bem.
Corri em sua direção e, sem hesitar, a puxei para um abraço. Foi como se o tempo tivesse parado por um instante. O calor do seu corpo contra o meu, o cheiro familiar de seu cabelo, tudo me inundava com um sentimento avassalador de alívio e alegria. A sensação de tê-la nos meus braços novamente, sã e salva, era indescritível. Era como se um peso enorme tivesse sido retirado dos meus ombros, substituído por uma calma reconfortante.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐎𝐦𝐞𝐧 𝐨𝐟 𝐝𝐞𝐚𝐭𝐡 | Dean Winchester
Fanfiction𝐂𝐞𝐥𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐁𝐚𝐫𝐧𝐞𝐬- ❝ Busca desesperadamente uma vida normal, longe do legado sobrenatural de sua família. Prima da renomada psíquica Pamela Barnes, Celeste foi treinada desde jovem para lidar com suas habilidades psíquicas. Ao completar 19...