Capitulo 8

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~ Celeste Barnes ~

Dentro do Impala, Dean dirigia até a uma encruzilhada mais próxima para termos notícias do Crowley. E ao chegarmos lá, os dois desceram e pegaram algumas latas de tinta vermelha e desenharam uma cilada do diabo.

Sam logo invocou o demônio, que apareceu em um corpo feminino de cabelos vermelhos, e com uma personalidade bem atrevida.

Os irmão ameaçaram com uma faca que matava demônios afim de notícias do Crowley, mas ela revelou não saber do mesmo desde da posse de Abaddon. O mais alto, finalizou o assunto recitando exorcismo para enfim a demônia sem utilidade, virar poeira.

Os dois se aproximaram do carro e entraram em seguida.

- Nada? - Perguntei em direção ao Sam. Que balançou a cabeça negando. - Ótimo, então.

Me acomodei melhor no banco e cruzei os braços. O silêncio tomava de conta do carro, Sam estava no seu laptop e alguns respingos de chuva tomaram conta da estrada, fazendo Dean ligar o parabrisa.

- Essa primeira espada...tem haver com essa cicatriz. - Perguntei deixando os dois confusos.

- Como sabe da cicatriz? - Dean perguntou olhando pelo retrovisor.

- Quando vocês foram no bar, a manga da sua blusa estava erguida. Eu a vi por alguns segundos. - Revelei - Essa marca transmite uma energia imensa.

- A primeira espada consegue matar Abaddon junto com a marca. Por isso precisamos dela. - Sam explicou.

Fiquei em silêncio consumindo todas as informações que recebi naquele momento até chegarmos novamente no bunker.

Adentramos mais no bunker e me direcionei a Frasca de whisky que estava ali próximo na biblioteca.

- O que pensa que está fazendo? - Dean questionou ao me ver tomar um longo gole de whisky.

- As suas cervejas são as piores que eu já bebi. - Sam que estava se aproximando, soltou uma leve risada, fazendo o irmão olha-lo com indignação.

- Muito engraçado, Sam. - Dean resmungou. - Mas agora precisamos nos concentrar. Temos que descobrir onde está a primeira espada e o maldito do Crowley antes que seja tarde demais.

- Eu sei, Dean. Mas agora, é algo que está fora do nosso alcance. Se Crowley encontrou a primeira espada, ela era muito bem escondida.

Virei novamente o whisky no copo apenas observando os irmãos.

- Vem cá...esses artefatos realmente são necessários? O quão poderoso podem deixar Abaddon?

- Acho que o suficiente. - Sam disse.

- Uma pena. - Levantei, deixando o copo sobre a pequena mesa e fui me distanciando.

- Aonde vai? - Dean questionou.

- Não é da sua conta. - Caminhei ignorando ele e abri a porta do meu quarto, adentrando e deitando o meu corpo sobre a cama.

O cansaço começou a pesar, e enquanto olhava para o teto, a preocupação com o futuro imediato se misturava com a exaustão. As palavras de Sam ecoavam na minha mente: a marca, a espada, Crowley. Tudo parecia um grande e confuso pesadelo.

𝐎𝐦𝐞𝐧 𝐨𝐟 𝐝𝐞𝐚𝐭𝐡 | Dean Winchester Onde histórias criam vida. Descubra agora