capítulo 47

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~ Celeste Barnes ~

Beulah, Dakota do Norte.

Em um bar chamado "Espora negra". Eu estava dirigindo até lá, levaria apenas algumas horas de viagem, já que eu saí mais cedo do que imaginado.

Deixei Sam dormindo tranquilamente, alheio ao que estava prestes a fazer. Preparei algumas panquecas e coloquei café na cafeteira térmica, o aroma envolvente preenchendo a cozinha. Ao lado, deixei uma pequena cartinha, mentindo sobre um caso que eu havia encontrado. Sabia que, com o braço quebrado, ele não queria se preocupar comigo, então escrevi que daria conta de tudo sozinha.

Heraum tinha me dado todas as informações que eu precisava: onde Dean estava, com quem estava e por que estava ali. Eu não sabia exatamente o que esperar, mas estava disposta a enfrentar qualquer desafio que aparecesse pelo caminho. O peso da responsabilidade estava em meus ombros, mas a determinação de trazer Dean de volta me impulsionava.

Quando finalmente cheguei em Beluah, estacionei o carro em frente a uma pousada modesta e aluguei um quarto, decidida a passar o tempo necessário para encontrar o loiro. A pousada tinha um ar antiquado, com móveis de madeira escura e um cheiro de café recém-coado que me acolheu assim que entrei.

O recepcionista, um homem de meia-idade com um sorriso cansado, me entregou a chave do quarto e me desejou uma boa estadia. Eu sorri de volta, mas a ansiedade em meu peito não diminuía. Assim que entrei no quarto, deixei a mochila no chão e fui até a janela, observando a rua movimentada lá fora. O sol começava a se pôr, tingindo o céu de laranja e rosa, mas não havia beleza suficiente que pudesse acalmar minha mente.

A primeira coisa que eu precisava fazer era descobrir onde Dean poderia estar. Lembrei-me das informações que Heraum havia me dado, e a ideia de encontrá-lo me encheu de determinação. Ele estava em algum lugar por aqui, e eu tinha que encontrá-lo.

Decidi que a primeira parada seria o bar local, onde eu poderia conseguir informações sobre o que estava acontecendo na cidade e, quem sabe, sobre o paradeiro de Dean. Coloquei uma blusa escura e jeans, tentando me misturar ao ambiente e não chamar a atenção.

Ao sair do quarto, passei pela recepção e segui pela rua iluminada, o bar se tornando cada vez mais próximo. A música podia ser ouvida antes mesmo de entrar, um ritmo contagiante que prometia histórias e segredos. Assim que atravessei a porta, fui recebida por uma onda de risadas e conversas animadas.

Encontrei um lugar no balcão e pedi uma bebida, mantendo os olhos abertos para qualquer sinal que pudesse indicar onde Dean estava. O bartender, um homem robusto com tatuagens que contavam histórias, mas ao me notar abriu um sorriso e apareceu com uma bebida em um copo pequeno.

— Nunca te vi por aqui. É nova?

— Sou...— respondi com um sorriso manhoso se formando em meus lábios. — Pensei que seria uma boa conhecer pessoas nova em um bar.

— Venho conhecer pessoas bem longe, não é? Em um bar à beira de estrada. — Falou o bartender, inclinando-se um pouco para me observar melhor.

— Às vezes, os melhores encontros acontecem nos lugares mais inesperados. — Sorri, tentando manter a conversa leve enquanto observava o ambiente ao meu redor.

— Isso é verdade. — Ele riu, pegando um pano para limpar o balcão. — Uma moça bonita como você não deveria andar sozinha em bares como esse. Cheios de brutamontes.

𝐎𝐦𝐞𝐧 𝐨𝐟 𝐝𝐞𝐚𝐭𝐡 | Dean Winchester Onde histórias criam vida. Descubra agora