Benjamin, o garoto silencioso que esconde um trauma da sua família. Ben, como é chamado pelos mais íntimos, sente que não Pode amar, e muito menos ser amado Por Alguém! Liliana, que possui uma doença rara do coração, mostrará que o amor é muito mais...
⚠️alerta aos gatilhos⚠️ "Uma vez ouvir que nada mais mata que uma mente perturbada" (Reflitam) Nesse começo de capítulo vcs irão ler mutilação a si mesmo, e pensamentos suicida.
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Olhava para os cortes sobre os meus pés recém feitos, um pouco de sangue se acumulava sobre o lençol branco que não me importei em retirar enquanto estava me aliviando ao passar a lâmina Por baixo da pele um pouco mais grossa.
Era prazeroso sentir a dor sobre a pele. A sensação me deixava aliviado por um um certo ponto, mas não saberia até quando eu iria suportar.
Os cortes em mim mesmo não estão mais funcionando, sinto que estou me degradando cada vez mais. e essa coisa está me consumindo como um buraco negro a onde eu não quero sair dele.
olhei para o relógio à minha direita, ele marcava 5:30 da madrugada. E mais uma vez estava acordado sobre a minha ansiedade que me comsumia por inteiro. às vezes sinto que estou nesse mundo apenas por existir, quando realmente não deveria estar aqui.
Sentindo que deveria ficar na cama pelo resto da minha vida, fechava os olhos enquanto tentava colocar a minha máscara de bom garoto novamente, E enfrentar a vida lá fora, que já não está fazendo mais sentido para mim.
Os olhos da Liliana invadem o meu subconsciente fazendo-me querer tentar mais uma vez. Eu a magoei, e sou um miserável por isso. mas realmente não poderia trazer-la para o meu inferno. Li, não merece essa parte de mim, na verdade ela não merece nada que venha de mim. Porquê não sou bom para ela.
E ver os seus olhos me olharem daquele jeito só me mostra que fiz a coisa certa ao ficar longe quando quero estar perto.
Deixar que ela fique ao meu lado é um castigo no qual ela não merece passar por isso. não sou digno do amor.. mas a Li, merece todo o amor que existir nesse mundo. mesmo o pensamento de outro a tê-la, me fazendo vomitar ao pensar.
Sempre fui uma poeira confusa em meio ao ar ou talvez enquanto eu existia. olhar para o dia lá fora, me faz parecer que sou portador do daltônico. Pois não vejo cor nas coisas dessa vida, apenas uma em meio a elas existe uma única cor para onde eu possa ver. Liliana.
Ela é a cor que não poderia ser descrita, de tão linda e brilhante.
Talvez todos esses anos eu estivesse confuso com os meus próprios sentimentos que corriam dentro de mim. e não percebi que existia olhos em mim. mas ainda sim, mesmo se eu percebece era algo em vão. não há castigo pior ao estar ao meu lado com os meus demônios soltos sobre a minha cabeça.
Levantando da cama puxava o lençol manchado com o meu próprio sangue estampado sobre ele. enrolava sobre as minhas mãos jogando sobre o cesto de roupas sujas. seguir para o closet a procura por outro lençol limpo que possuía para momentos assim.
