Benjamin, o garoto silencioso que esconde um trauma da sua família. Ben, como é chamado pelos mais íntimos, sente que não Pode amar, e muito menos ser amado Por Alguém! Liliana, que possui uma doença rara do coração, mostrará que o amor é muito mais...
Gatilhos sobre esses pov do personagem. Se você é sensível, por favor espere o próximo capítulo ⚠️
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Finalmente acabei saindo do banho, após perceber que eu estava em automutilação após olhar para as minhas mãos ensanguentadas, não é nada comparado com o que já lhe dei em minhas aulas todo santo dia, mas dessa vez o experimento era real e não algo sem vida. errado..talvez o meu corpo esteja vivo fisicamente mas a minha mente está se degradando aos poucos,eu ainda permaneço aqui quando quero parti, ou simplesmente não existir.
Mas ainda sim, eu deveria fingir que tudo estava bem, quando na verdade tudo estava uma merda. cada vez mais estou sendo puxando por um buraco negro, onde não quero gritar por socorro.
Apenas quero cair lá dentro E ser levado por ele.
Às vezes quero acordar em outra dimensão, ou talvez em nenhuma, mas ainda estou aqui, estou sendo forçado a permanecer aqui, eu ainda não sei por quanto tempo, posso levar anos, dias, meses ou até mesmo segundos.
Não conte para os seus pais, eles ficarão decepcionados com você, Benjamim.
Fecho os olhos para que aquela maldita voz rouca e áspera vá embora, mas há dias que ele me atormenta sem nenhum Pudor. ele não foi misericordioso comigo. então não teria pudor algum ao estar na minha mente, mas o que dói é saber que fui culpado por ter acontecido aquilo.
Você é o culpado Benjamim, por não ser o garoto que os seus pais sonharam.
fecho os olhos tentando mais uma vez esquecer por um determinado momento, e voltar com a minha máscara que uso sempre que estou em público.
Recolhendo alguns livros da cômoda levando para a minha mochila, me preparava para ir até a biblioteca, Li, achou melhor adiantar o nosso encontro porque estaria no seu treino logo mais. Para começar iremos para a biblioteca. nos próximos encontros literários, resolveremos para onde iremos logo mais.
Quando aceitei o seu convite, pensei em ocupar a minha mente com algo a mais do que já faço. mas ainda acho que deveria fazer muito mais para não permanecer sobre ela, quando está me arrastando aos poucos para a nuvem negra querendo me engolir.
Então, está perto da Li, quando quero permanecer sozinho, será algo bom para a minha mente. tentei várias vezes procurar por ajuda, falar o que rola dentro da minha cabeça, mas não tive coragem quando penso que deixarei de ser o Benjamim onde todos me olham e pensam que sou perfeito. o bom aluno, o bom filho. então resolvir enganar a mim mesmo em está tudo bem, apenas faça o que é preciso.
Só não sei até quando suportarei.
Trazendo alguns materiais para dentro da mochila, os meus olhos capturam o corte que fiz sobre a palma da mão. não muito perceptível aos olhos humanos, mas ainda posso sentir a dor da liberdade sobre a pele fina por baixo da camada viva. a dor do corte me trás a sensação de conforto. ferir a mim mesmo estar sendo prazeroso na maioria das vezes para calar as vozes da minha cabeça.
